Universidade Federal de Minas Gerais

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Tecnologia pode substituir incineração de medicamentos e favorecer a reciclagem de material descartado

quinta-feira, 8 de abril de 2010, às 7h36

A indústria farmacêutica se depara, invariavelmente, com sérios problemas ambientais e sanitários relacionados ao descarte de medicamentos com validade de uso vencida. Mais comumente, os rejeitos são encaminhados para incineração, um procedimento em escala industrial caro e de risco ambiental. Pesquisadores do Departmento de Química da UFMG desenvolveram um processo que poderá substituir as atuais formas de descarte de medicamentos.

Pela nova rota, eles passam por tratamento químico que degrada substratos orgânicos para formar estruturas moleculares menores e mais simples, facilmente biodegradáveis. A tecnologia baseia-se, em termos gerais, em dois processos oxidativos, especificamente, Fenton e fotocatálise. Os reagentes são misturados aos efluentes em um reator químico, promovendo a degradação química.

"A grande vantagem é que vamos transformar os fármacos que tem de ser descartados em um resíduo líquido de baixa periculosidade, que pode ser seguramente tratado, pois os princípios ativos ambientalmente agressivos são destruídos", explica Rochel Monteiro Lago, um dos pesquisadores do projeto. Outro setor que pode se beneficiar da tecnologia é o de agrotóxicos.

Hoje, os lotes de medicamentos vencidos das indústrias farmacêuticas são encaminhados para incineração. Além de ser um processo dispendioso, com alta demanda energética e que gera emissões de gases que impactam no efeito estufa, a incineração não possibilita qualquer recuperação de outros resíduos sólidos, como papel, plástico ou vidro das embalagens. Se preservado no processo de descarte, esses materiais poderiam ser reciclados.

Resíduos
No limite das reações químicas de oxidação, o objetivo é produzir, como resíduo final, gás carbônico e água, como os que são gerados da respiração dos seres vivos, que não são ameaças químicas diretas ao ambiente.

"Esse tipo de descontaminação permite que o resíduo líquido resultante do processo entre no fluxo normal de descarte da empresa. A ideia é sair do procedimento tradicional de queima para adotar o processo catalítico", explica José Domingos Fabris, que coordena o projeto. De acordo com o pesquisador, outra vantagem está no fato de a tecnologia ter equipamentos e custos de operação mais baixos do que a incineração. A plataforma será licenciada para a empresa Verti Ecotecnologias.

O Brasil tem apresentado crescimento na indústria farmacêutica. Em 2008, o mercado cresceu 12% em relação a 2007, sendo que Minas Gerais concentrou 11% da indústria desse setor - 64% delas estão na região Sudeste. Aliados à legislação ambiental, que obriga as empresas a gerenciarem seus resíduos, os dados indicam um cenário favorável para a aplicação da tecnologia.

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