Universidade Federal de Minas Gerais

Chip para rede de sensores sem fio é usado para monitorar saúde de pacientes a distância

segunda-feira, 19 de abril de 2010, às 9h18

O monitoramento domiciliar de pacientes a distância é a nova promessa de chip desenvolvido por pesquisadores da UFMG. A tecnologia baseia-se em sensores autônomos minituarizados que coletam, processam e enviam informações como temperatura, batimento cardíaco, nível de oxigênio no sangue e posicionamento do usuário, via canal de rádio, para uma estação base. Os dados são disponibilizados em ambiente web.

"Um conjunto de circuitos autônomos, ou nós sensores, se integra em uma rede que é, na realidade, a soma das funções de cada um deles", explica Diógenes Cecílio da Silva Júnior, coordenador do Laboratório de Sistemas de Computação Integrados - espaço da UFMG que abrigou o surgimento da empresa Wisecomm, e com a qual desenvolveu o projeto. Ainda de acordo com o professor cada sensor da rede possui capacidade de processamento local dos dados coletados.

Ele ressalta que nos sistemas convencionais de telemetria, as informações são transmitidas e processadas fora dos sensores. "Se ocorre um defeito em algum sensor, todo o sistema fica comprometido. No nosso caso, como os sensores são autônomos, outro pode assumir suas funções e continuar coletando, processando e enviando informações", diz.

A primeira aplicação do chip pensada pelos pesquisadores consiste no acompanhamento de idosos, com o objetivo de detectar e reduzir quedas, diminuindo gastos com internações hospitalares e dando mais autonomia e segurança a essas pessoas.

Por esse motivo, o público-alvo inicial, ao qual será comercializada a tecnologia é a denominada helth care. Por meio de sensores que o usuário vai carregar junto ao corpo, será possível saber se ela está parada, movimentando-se e em que direção. "Caso o usuário sofra uma queda, pessoas previamente cadastradas receberão uma mensagem pelo celular para que possam acionar socorro", exemplifica Diógenes.

Estratégias
Dados divulgados pelos pesquisadores mostram que em diversas quedas, o idoso permanece horas, às vezes até dias, sem socorro, o que agrava lesões sofridas. Com o monitoramento do dispositivo 24 horas por dia, o socorro pode ser rápido, evitando sequelas mais graves.

Atualmente, as quedas representam a sexta causa de morte de pessoas acima de 65 anos, sendo que, em 2006 o SUS gastou R$ 50 milhões com internações de idosos por fratura de fêmur. O atendimento domiciliar reduziria custos em torno de 20% a 60%, calculam os idealizadores do dispositivo. "Utilizando o monitoramento a distância o hospital pode aumentar o número de pessoas assistidas sem expandir sua estrutura física", lembra Diógenes.

A tecnologia deverá chegar ao mercado de duas maneiras: por meio de seu licenciamento a empresas que fabricam equipamentos médicos ou através de prestação de serviço para hospitais e clínicas que fazem o tratamento e acompanhamento de idosos.

(Com Sebrae)

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