Sob a coordenação do professor Roberto Monte-Mór, da Faculdade de Ciências Econômicas, equipe de 140 especialistas – entre os quais professores da UFMG, da PUC Minas e Uemg – orienta as propostas sobre desenvolvimento sustentável e integrado da região metropolitana de Belo Horizonte, que se consubstanciará no Plano Metropolitano de Belo Horizonte. Ao final desse processo, a experiência de reunir mais de 50 professores, de dezenas de departamentos da UFMG, para tratar de temas com os quais não lidam cotidianamente – uma vez que a Universidade é fragmentada em disciplinas – pode gerar a formação de grupos transdisciplinares de pesquisa. “É importante dar continuidade a esse processo, não deixar que esse conhecimento se perca”, explica Monte-Mór, que também tem a proposta de que a UFMG se integre de forma permanente no sistema de gestão metropolitana. Resultados Segundo Monte-Mór, o Plano será um marco inicial, uma referência para se pensar o futuro da Região Metropolitana e também uma bandeira para a eventual mobilização política e das comunidades, para a obtenção de recursos que viabilizem a concretização das propostas. O 1º Seminário de Estruturação do Plano Metropolitano de Belo Horizonte, que acontece nesta quinta-feira, 29, “é o coroamento da primeira etapa de trabalho”, avalia o professor.
Em seminário previsto para o início de junho, será divulgado o grande arcabouço do Plano, e até novembro devem ser identificados e desenvolvidos programas, projetos e políticas consideradas prioritárias.
O coordenador explica que, antes mesmo da consolidação das propostas finais, já há alguns pressupostos para o Plano Metropolitano, como resgatar e reforçar o sistema ferroviário, acoplando-o a formas alternativas de transporte que interliguem os municípios; adotar estrutura de redes que substituam o modelo centro/periferia de mobilidade na capital; e investir na inclusão digital.