Universidade Federal de Minas Gerais

Formação de redes de pesquisa entre mineiros, paulistas e paraenses terá 120 milhões

sexta-feira, 14 de maio de 2010, às 7h57

O favorecimento à formação de redes de pesquisa envolvendo cientistas de São Paulo, Minas Gerais e Pará deverá contribuir para impulsionar o avanço do conhecimento nas diversas áreas de investigação apoiadas pelo Acordo de Cooperação Tecnológica assinado em 2009 pela Vale S.A. e pelas Fundações de Amparo à Pesquisa (FAPs) dos três estados.

Esse foi um dos aspectos mais debatidos nesta quarta-feira (12/5), na sede da FAPESP, no seminário técnico que reuniu pesquisadores interessados em apresentar projetos para a chamada de propostas – lançada em março – no âmbito do acordo assinado entre a maior empresa privada do país e as FAP’s do Estados de São Paulo (Fapesp), Minas Gerais (Fapemig) e do Pará (Fapespa).

O acordo, que prevê investimentos totais de até R$ 120 milhões, apoiará preferencialmente a pesquisa científica e tecnológica na modalidade “Propostas em rede de pesquisa”, que compreende propostas cooperativas envolvendo no mínimo dois projetos complementares articulados com objetivos comuns. As equipes responsáveis pelos projetos deverão ser vinculadas a pelo menos dois Estados que sediam as FAPs co-financiadoras.

Embora a preferência seja dada aos projetos em rede, o edital oferece também a modalidade de “Proposta individual”, que compreende um projeto único, apresentado por um ou mais pesquisadores vinculados a instituições de um dos três Estados.

As áreas contempladas vão desde o campo da mineração –, atividade fundamental da empresa –, passando por áreas como ecoeficiência, biodiversidade, geotecnia, busca de novas rotas de biocombustíveis e melhoria da eficiência energética, mas abarcando também temas como estudos de ecologia humana, epidemiologia, arqueologia histórica e metodologias de avaliação de programas sociais em comunidades tradicionais.

De acordo com Douglas Eduardo Zampieri, membro da Coordenação de Área de Pesquisa para Inovação da Fapesp, a ideia de privilegiar a apresentação de propostas em redes se justifica por ser uma forma de potencializar as trocas de informações entre grupos de pesquisa heterogêneos.

“Essa troca de informações faz com que a fronteira de conhecimento avance mais rápido. Isso ocorre porque temos grupos de pesquisa que são ativos e eficientes, mas que às vezes estão trabalhando em temas correlatos sem uma sinergia adequada. Quando conseguimos criar uma rede, conquistamos resultados mais robustos, mais consubstanciados e muito mais rápidos”, disse.

Apesar da complexidade inerente à formação de redes de pesquisa, segundo ele, os pesquisadores não deverão encontrar dificuldades para apresentar suas propostas, graças à forma como a chamada foi desenhada.

“Cada pesquisador apresentará sua proposta a partir das regras da FAP de seu próprio Estado. Depois de aprovados pelas FAP’s, os projetos poderão ser apresentados no formato de rede e assim passarão pela avaliação do comitê gestor”, explicou Zampieri.

Focos de excelência
Domenica Blondi, coordenadora do Instituto Tecnológico Vale (ITV), afirma que o modelo de pesquisa em rede estimula o compartilhamento de informações e o intercâmbio de expertises.

“A formação de redes possibilita que uma instituição menos capacitada se beneficie de troca de informações e de conhecimento com instituições cientificamente mais robustas, cujos indicadores de tecnologia estejam mais avançados. Ao mesmo tempo, o modelo em rede possibilita à Vale e às FAPs um contato mais amplo com o maior número possível de grupos de pesquisa”, disse.

Segundo ela, outro aspecto importante da formação de redes consiste em facilitar a localização de focos de excelência que atuam isoladamente. “Isso pode beneficiar grupos de pesquisa dos três Estados, pois as redes aumentam a margem de manobra no que diz respeito ao mapeamento a bons grupos de pesquisa e acesso à produção de conhecimento de qualidade”, declarou.

Domenica acrescentou que o edital não tem o viés de privilegiar os temas de interesse da Vale para aplicação direta em novas tecnologias. A prioridade é estimular a pesquisa básica nas macroáreas: “Mineração”, “Energia”, “Produtos ferrosos para siderurgia” e “Biodiversidade e eco-eficiência”.

“Não é preciso que o pesquisador interessado tenha a preocupação de propor pesquisas de interesse imediato da Vale. Os setores de Pesquisa e Desenvolvimento das áreas de negócios da empresa já têm essa preocupação. A missão do ITV é justamente favorecer a pesquisa com foco no futuro”, afirmou.

Mais informações: www.fapesp.br/fffv

(Agência Fapesp)

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