Hoje, dia 30, o Ministério da Saúde, em parceria com a Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doenças Falciformes (Fenafal) e a UFMG, lança a campanha de comemoração dos 100 anos do primeiro relato científico da doença falciforme. O evento acontece das 10h às 12h, no auditório do Centro de Tecnologia em Saúde da Faculdade de Medicina da UFMG (avenida Alfredo Balena, 190 - 6º andar). Segundo os organizadores, o objetivo da comemoração é dar mais visibilidade à essa doença genética - a mais diagnosticada no Brasil ,- e mostrar como o acompanhamento dos pacientes está sendo realizado no Sistema Único de Saúde. Em Minas Gerais, o diagnóstico e tratamento de portadores da doença é feito pelo Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da UFMG e pelo Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (Cehmob-MG). O evento conta com a participação de representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), do Cehmob-MG, da Fenafal e do Programa Municipal de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme de Camaçari (BA). Mais informações pelo telefone (31) 3409-8971. Anemia A anemia falciforme tem maiior ocorrência entre a população da cor negra. "No Brasil, representam cerca de 8% dos negros, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada também em pessoas de cor branca ou parda", exclarece o serviço do Ministério. (Com assessoria de comunicação da Faculdade de Medicina)
Segundo definição fornecida pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)do Ministério da Saúde, a anemia falciforme se caracteriza pela "alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme". Ainda de acordo com a BVS, essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia.