A Escola de Música realiza até esta quarta, 11 de agosto, o I Encontro Regional de Trombonistas e Tubistas, que marca 20 anos de criação de seu curso de Trombone e Tuba. Mesas-redondas vão discutir temas como os mitos do trombone; trombone sinfônico versus trombone de jazz; a escola brasileira de trombone; as associações nacional e internacional de trombonistas etc. E diariamente serão realizadas palestras, masterclasses e concertos. O evento é promovido pelo Departamento de Instrumentos e Canto (INC) da Escola, sob coordenação do professor Marcos Flávio Freitas. Entre os convidados e palestrantes estão professores das universidades federais de São João Del Rey e do estado do Rio de janeiro (Unirio), e profissionais de orquestras sinfônicas e filarmônicas de Porto Alegre, Espírito Santo e Minas Gerais. O trombone na UFMG Nascido no Rio de Janeiro, Paulo Lacerda graduou-se na UFRJ. Na UFMG, especializou-se em Musicologia Histórica, tendo estudado com Carlos Kater e Hans-Joachim Koellreutter. Foi instrumentista em orquestras como a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, Rio Jazz Orchestra, Orquestra Tabajara de Severino Araújo e orquestras do Maestro Cipó, Maestro Nelsinho e Maestro Carioca. Em Minas Gerais, integrou a Orquestra Sinfônica do estado e foi professor no Cefar do Palácio das Artes, além da Escola de Música da UFMG. Mais tarde o curso incorporou a tuba. Vinte anos depois da criação, o Curso de Trombone e Tuba da UFMG formou mais de 100 alunos que atuam em bandas, orquestras, grupos de câmara e outros no Brasil e no exterior. Mais informações com o professor Marcos Flávio, pelo telefone 9955-6438. (Com setor de divulgação da Escola de Música da UFMG)
Criado em 1990 pelo professor Paulo Lacerda, conhecido como Paulão, já falecido e catalisador de projetos como a Gerais Big Band, o Coral de Trombones e o Curso de Música Popular da UFMG, o Curso de Trombones foi um marco na história da Escola, mudando o perfil do alunado e criando novas referências no ensino de música na Universidade. No mesmo ano foi criado o Curso de Saxofone pelo professor Dilson Florêncio, e ambos exerceram forte influência na ascendente área de metais da Escola.