Nesta quinta-feira, 19 de agosto, acontece, no auditório da Escola de Belas-Artes, no campus Pampulha, o seminário Ligações perigosas - aglutinantes vinílicos e a conservação de arte contemporânea em Portugal, ministrada pela professora Maria João Melo, coordenadora do Laboratório Científico do Departamento de Conservação e Restauro da Universidade Nova de Lisboa (UNL). O evento é aberto ao público. A conferência começa às 14h e vai apresentar resumo de investigações em curso no departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Em seguida, a professora Maria João mostra seus estudos relativos ao uso de aglutinantes vinílicos na arte contemporânea de Portugal e seu estado de conservação. Os problemas relacionados ao envelhecimento das tintas vinílicas serão abordados, com informações sobre as mudanças das tintas vinílicas com o tempo e sua influência na preservação de obras de arte produzidas com estes materiais. No Brasil, até hoje, o PVA (Poli Vinil Álcool) é muito utilizado como material artístico. A expositora (Setor de Divulgação da EBA)
Maria João Melo é Ph.D em Química, com pós-doutorado no Instituto para a Conservação e Valorização dos Bens Culturais, em Florença. Na Universidade Nova de Lisboa, em 1999, Maria João iniciou a instalação do Laboratório Científico do Departamento de Conservação e Restauro. Na licenciatura e mestrado em Conservação e Restauro da UNL é regente das cadeiras de Polímeros em conservação e História e técnicas de produção artística, além de orientar estágios de mestrado e projetos de doutoramento. A professora é autora de cerca de 50 artigos citados no Citation Index, e recentemente efetuou sua licença sabática no Massachussets Institute of Technology (MIT).