Universidade Federal de Minas Gerais

Ciúme excessivo pode ser sinal de transtorno mental, alerta professor da Medicina

segunda-feira, 11 de outubro de 2010, às 9h09

“Sentir ciúmes é normal, mas desde que seja uma situação leve, que não ultrapasse as medidas e limites do desejável”. É o que garante o professor Rodrigo Nicolato, do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG.

Com a comemoração do Dia Mundial da Saúde Mental, ontem, dia 10, o professor alerta que é importante ficar atento aos sinais nem sempre silenciosos dos ciumentos. A preocupação excessiva com traições pode ser um sintoma de um problema psiquiátrico.

“O ciúme pode se manifestar por razões diversas e de maneiras diferentes, mas é importante entender que ele não é prova de amor. É necessário rever o relacionamento quando alguém proíbe o companheiro de realizar suas atividades, levanta a voz com frequência, ou age de maneira autoritária, hostil ou agressiva frente a qualquer situação. Ninguém ama mais porque grita, se exalta ou ofende o outro”, observa.

Mesmo em casos controlados, o ciúme pode não ser saudável. “Muito se ouve falar do ciúme obsessivo. São aquelas situações em que, mesmo acreditando que o companheiro não esteja traindo, a pessoa se sente incomodada, em alguns casos até chega a manifestar este sentimento.

"Nestas situações, o ciumento pode vivenciar um conflito neurótico e pode se sentir melhor com ajuda profissional de psicólogos ou psiquiatras”, orienta o médico. Ele adverte que o ciúme que extrapola a noção da realidade pode significar um quadro psiquiátrico mais grave. “Há possibilidades de um quadro psicótico se manifestar por meio do ciúme. São aquelas situações que qualquer atitude do outro é percebida como um sinal claro de traição", afirma.

Para o professor, os delírios podem até ser razoavelmente plausíveis, mas, nestes casos, o ciúme excessivo vem acompanhado de manias de perseguição, também chamadas de paranoia”. Ele chama a atenção para o fato de que há diversas maneiras de melhorar o relacionamento, quando o ciúme passa a incomodar.

“Se há uma preocupação com o grau de ciúme, o casal deve analisar as motivações daquela situação. Em alguns casos, é possível amenizar o problema com uma conversa, por exemplo. Nas situações em que já haja muito sofrimento, que possam caracterizar o ciúme obsessivo, por exemplo, procurar um profissional pode ajudar na manutenção da saúde do ciumento e, também, do seu cônjuge”, conclui.

Saúde com Ciência
Na semana do Dia Mundial da Saúde Mental, o programa de rádio da Faculdade de Medicina da UFMG, apresenta série especial sobre o ciúme. Dois psiquiatras e uma psicóloga oferece dicas e informações sobre os cuidados que os casais devem tomar para não se prejudicarem com o ciúme em excesso.

Composto por cinco programas diários, com cerca de quatro minutos cada, o Saúde com Ciência vai ao ar entre os dias 11 e 15 de outubro pela Rádio UFMG Educativa (104,5 FM), às 5h, 8h e 18h, e por uma rede de rádios conveniadas. O programa também estará disponível na página www.medicina.ufmg.br.

(Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina)

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