A formação de professores indígenas e suas experiências durante o curso fazem parte das discussões propostas para o encontro Interculturalidade e formação de professores indígenas: análise das experiências em curso, que acontece no auditório Luiz Pompeu, da Faculdade de Educação da UFMG, (FaE) até amanhã, 16 de outubro. A gestão do curso, o desenho curricular, os conhecimentos acadêmicos e tradicionais são algumas das questões discutidas. A partir desses eixos temáticos são organizados grupos de trabalho, que vão se reunir todos os dias das 8h30 às 18h. O evento, organizado pelo Observatório de Educação Escolar Indígena, tem a participação de 23 cursos de várias regiões do país, como Mato Grosso, Santa Catarina, Acre e Amazonas, além da própria UFMG. Cada curso conta com dois representantes, um coordenador acadêmico e um representante indígena, além da participação de membros do Conselho Nacional de Educação do MEC Os cursos de licenciatura indígena preparam índios para darem aulas nas aldeias. Na UFMG o Prolind e o Reuni formam professores nas áreas de ciências humanas, matemática e linguagem. O Prolind começou em abril de 2006, com uma única turma de 140 alunos, que ainda vai se formar. Recentemente, com o Reuni, foi criado um curso regular, que admite de 30 a 35 alunos por ano. Outras informações pelo telefone (31)3409-6368.