Trabalhos desenvolvidos por alunos da graduação são a principal atração do UFMG Conhecimento e Cultura. Entre os projetos expostos existem algumas diferenças que passam despercebidas pelos espectadores. As especificidades de cada um deles dizem respeito ao fomento dos estudos e também a sua finalidade. Para evidenciar essas peculiaridades, Carmela Polito Braga, coordenadora do evento, respondeu a algumas perguntas. Confira entrevista. O que difere os trabalhos feitos por bolsistas da graduação daqueles realizados por bolsistas da iniciação científica? Outra diferença é o produto do trabalho. Na graduação, o enfoque está no desenvolvimento e apoio ao ensino. Além de monitorias, as bolsas de graduação incentivam a criação de novas metodologias, materiais didáticos, módulos e outras coisas que visam melhorar a educação. Já a iniciação científica dedica-se a pesquisas básicas, conhecimento teórico nas diversas ciências. Como se estruturam as bolsas de graduação na UFMG?
A diferença mais evidente é a origem do financiamento para as atividades. No caso das bolsas de graduação, o recurso financeiro é dado exclusivamente pela Universidade, por meio da Pró-reitoria de graduação. Os de iniciação científica recebem de agências de fomento à pesquisa.
Temos dois projetos para graduação que são o Programa Especial de Graduação (PEG), destinado ao desenvolvimento do ensino, e o Programa de Monitoria da Graduação, voltado para o apoio. Ao todo, a Universidade oferece aproximadamente 1.500 bolsas de graduação e esse número é crescente devido à implementação do Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).