A UFMG é sede de nove Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), nas mais diversas áreas – da nanobiofarmacêutica à segurança pública, da dengue à web. “Essa abrangência mostra a capacidade e a penetração da Universidade em todos os campos do conhecimento. Não há deficiência marcante na produção de pesquisa da UFMG”, afirma o pró-reitor de Pesquisa, Renato de Lima Santos. Ele participa esta manhã da abertura do Seminário Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia – INCTs: novas perspectivas para o avanço da ciência no Brasil. O evento, que se estende até esta sexta-feira, 29, reúne os coordenadores dos 14 institutos sediados em Minas Gerais e dirigentes de empresas parceiras (leia mais). Iniciativa do CNPq em parceria com as fundações de apoio à pesquisa nos estados, o programa criado em 2008 conta com 122 institutos em todo o país. O pró-reitor de Pesquisa lembra que ainda é difícil aferir o impacto do financiamento na qualidade da produção dos institutos na UFMG, não apenas porque o programa é recente, mas sobretudo porque os INCTs nasceram com base em grupos altamente produtivos. Renato de Lima Santos informa que uma reunião em Brasília, em novembro, fará avaliação preliminar do desempenho dos institutos. De acordo com Lima Santos, o apoio da administração central aos INCTs sediados na UFMG se dá, em primeiro lugar, na forma de forte contrapartida em espaço físico, estrutura de laboratórios e pessoal. “Esse é um apoio não muito visível, mas constante e fundamental”, define o pró-reitor. Ele informa, a propósito, que o atual reitorado tem mantido o diálogo iniciado na gestão passada com os coordenadores dos institutos. Eles já tiveram uma reunião com o reitor Clélio Campolina e os pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação. “O seminário desta semana será a oportunidade ideal para identificarmos os gargalos e estabelecermos agenda pró-ativa para apoio aos institutos”, diz Renato de Lima Santos. Além disso, segundo ele, o evento servirá para dar visibilidade aos INCTs na comunidade da UFMG, que “ainda não conhece plenamente a natureza e os objetivos dos institutos”. A importância dos INCTs, na visão do pró-reitor de Pesquisa, se estende ao seu potencial de romper a tradição de simplesmente se produzir conhecimento. “Aqui na Universidade, a maioria dos institutos gera pesquisa científica com fins de inovação, obtenção de patentes e transferência de tecnologia para o setor produtivo”, conclui Renato de Lima Santos. Os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia sediados na UFMG são os seguintes: Dengue
Informação Genético-Sanitária da Pecuária Brasileira
Medicina Molecular
Nanomateriais de Carbono
Nanobiofarmacêutica
Recursos Minerais, Água e Biodiversidade
Web
Vacinas
Segurança Pública