Estudantes de mestrado e doutorado, coordenados pelo professor Geraldo Wilson Fernandes, do Departamento de Biologia Geral do ICB, prepararam material de divulgação para apresentar a um grupo de crianças de sete anos, pesquisa que avalia efeitos, sobre as plantas, do enriquecimento de CO2 na atmosfera. A pedido da escola Núcleo da Criança, de Belo Horizonte, Geraldo Fernandes receberá, na tarde desta quinta-feira, alunos de educação infantil, nos laboratórios que funcionam como estufa de CO2. Nesse espaço, o professor e sua equipe estudam o comportamento de uma espécie de planta tropical, o alecrim do campo, com a intenção de entender como ela se comportará em um ambiente com altos níveis de gás carbônico na atmosfera. Segundo o professor, a escola foi informada da pesquisa através do Boletim UFMG (leia reportagem). “Considero de vital importância esse trabalho de traduzir para a sociedade – e em especial para essa nova geração – as pesquisas que temos realizado”, comenta o professor, ao destacar que escrever para o público leigo não é um trabalho fácil, mas deve ser aprendido pelos estudantes de pós-graduação. “Quando o pesquisador escreve um artigo científico, agrada as agências de fomento, recebe o reconhecimento dos seus pares, mas outra parte importante do trabalho é traduzir isso para a sociedade”, afirma Fernandes. O professor lembra ainda que as crianças de hoje, além de serem os cientistas do futuro, sofrerão as consequências do aquecimento global. Escolas interessadas em visitas monitoradas ao laboratório devem fazer contato com o professor, pelo email gw.fernandes@gmail.com.