Mesmo depois de todo o desenvolvimento da ciência, por que os especialistas não podem prever fenômenos como terremotos, enchentes e tsunamis? Essa é uma pergunta natural diante das grandes catástrofes. De acordo com especialistas, esses fenômenos são caóticos e é impossível prevê-los com muita antecedência. Durante a oficina Caos na Base 2, os participantes poderão aprender os conceitos da Teoria do Caos por meio de um sistema bem simples que possui as mesmas propriedades de modelos mais complicados. “Esse exemplo permitirá aos interessados entender conceitos sofisticados que aparecem no estudo de sistemas caóticos, como o clima, o sistema solar, circuitos elétricos e até nosso próprio corpo”, explica a professora do Departamento de Matemática e coordenadora da oficina, Sônia Pinto de Carvalho. Os participantes vão aprender como funciona um sistema caótico, o que é o caos e como reconhecê-lo. Para esse estudo serão necessárias noções de matemática do ensino médio. “A maior parte do tempo vamos utilizar operações simples, como multiplicar e dividir, e progressão geométrica”, comenta a coordenadora. Elaborada por Sônia Carvalho em conjunto com Sylvie Kamphorst, também professora do Departamento de Matemática, a atividade já foi ofertada na UFMG Jovem, na Semana de Matemática da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Carangola, na Primeira Bienal da Sociedade Brasileira de Matemática, entre outros eventos. Sob a forma de texto, está publicada na Revista do Professor de Matemática (volume 36, páginas 9 a 19). No 5º Festival de Verão da UFMG, Caos na Base 2 será ministrada pela professora Sônia Pinto de Carvalho na Faculdade de Ciências Econômicas (Face), nos dias 5 e 6 de março. Os alunos devem levar material para anotações. Caos na base 2
Vagas: 40
Carga horária: 4 horas
Período: 5 e 6 de março
Horário: 10h às 12h
Inscrições: a partir de 21 de fevereiro no site www.ufmg.br/festivaldeverao.
Preço: R$ 20