Universidade Federal de Minas Gerais

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Hani Yehia: ideias e projetos de inovação da sociedade são bem-vindos à UFMG

Índice de sobrevivência de empresas incubadas na UFMG chega a 97%, diz Hani Yehia, novo coordenador da Inova

sexta-feira, 25 de março de 2011, às 13h42

Com edital aberto para seleção de novos projetos de inovação tecnológica, a incubadora Inova-UFMG celebra um feito incomum no mercado brasileiro, quando o assunto é permanência de empreendimentos: pelo menos 97% das 59 empresas por ela gestadas continuam ativas. "É um índice impressionante de sobrevivência", comenta o professor da Escola de Engenharia Hani Camille Yahia. À frente da Inova-UFMG desde fevereiro, ele dedica hoje parte de seu esforço em mobilizar potenciais empreendedores – vinculados ou não à UFMG – a apresentar suas ideias e projetos à incubadora até 31 de março, conforme consta no edital de seleção.

Graduado e mestre pelo ITA em engenharia eletrônica, Yehia doutorou-se pela Universidade de Nagoya, Japão, em engenharia elétrica. Seus estudos, interdisciplinares, abordam questões teóricas em física, neurociência, linguística e música vinculadas a investigações experimentais em tecnologia da codificação, reconhecimento e síntese audiovisual da fala e da música. Nessa entrevista ao Portal UFMG ele esclarece como futuros empreendedores de todo o país podem receber apoio da Inova e reflete sobre problemas relacionados à inovação.

O que um candidato a incubar projeto de empresa poderá encontrar na Inova?

A Inova provê uma infraestrutura, na minha opinião, excelente, para pessoas que têm projeto de inovação tecnológica. Essa estrutura permite que empresas de inovação tecnológica possam desenvolver projetos de alto nível contando com o suporte, tanto humano convencional – em termos de secretaria, apoio técnico – quanto com um diferencial que temos: o Núcleo de Planejamento Tecnológico. O planejamento tecnológico permite a empresas que desenvolvam um produto inovador possam não só aprimorá-lo, como também inseri-lo no mercado, de uma maneira bastante efetiva. Esse é um diferencial nosso porque o Sebrae, que provê um suporte excelente para pequenas empresas, naturalmente não tem uma competência específica para essa parte de inovação tecnológica. Não é a função deles. Mas é a nossa função e temos de fazer isso bem feito.

Qualquer pessoa pode participar do edital?

Pode. Nós provemos o espaço para a empresa – é preciso despender R$ 600 por mês para pagar pelo suporte oferecido, mas é um preço barato se formos comparar com o aluguel de uma simples sala no centro da cidade. Mas esse dinheiro não é para aluguel: o espaço nós disponibilizamos. O pagamento é pelo suporte humano e tecnológico que fornecemos para as empresas.

Basta uma ideia para participar do processo ou a proposta já deve estar melhor estruturada?

Qualquer inovação tecnológica, como se diz, é 1% de inspiração e 99% de transpiração. Então, a ideia certamente é necessária, mas não é o bastante. A pessoa precisa ter pelo menos uma noção de como essa ideia vai ser implementada e inserida no mercado. Uma vez que venha com esse planejamento, a nossa função é tornar esse planejamento consistente, consolidado, de forma que, efetivamente, a idea se transforme em um produto inserido no mercado.

Mas se o produto da empresa que deseja ser incubada envolver certificações e validações, como, por exemplo, algum tipo de medicamento, é necessário que esteja mais desenvolvido para que possa dar sustentação ao projeto apresentado na Inova?

Não necessariamente. A pessoa precisa, sim, ter o projeto já definido. Mas vamos dar alguns exemplos de empresas que saíram daqui de dentro da UFMG e depois foram, inclusive, incubadas fora, como a Ecovec. No início, ela tentou produzir uma armadilha para capturar todos os mosquitos da dengue. Era o projeto deles. Na prática, descobriram que não há armadilha em quantidade suficiente para exterminar ou dizimar o mosquito. Mas a armadilha era muito eficiente no controle da densidade da população de mosquitos de uma determinada região, orientando o governo, ou outro interessado, no combate à dengue. Onde há mais mosquito, é ali que deve ser combatido. Então, o produto permitiu direcionar esforços de uma maneira muito mais efetiva. E a empresa foi para frente, adaptando uma ideia que tinha um objetivo inicial para outro, efetivo também.

Em editais anteriores a Inova recebeu propostas de áreas muito distintas. Isso se mantém nas propostas já recebidas ou algumas áreas se destacam em relação a outras?

Hoje, creio que essa variedade se mantém. Analisando os projetos recebidos, eles vêm basicamente de três grandes áreas. Há projetos de engenharia, vamos dizer assim. Um deles, por exemplo, destina-se a aumentar a eficiência de injeção eletrônica para motor flex combustível. Temos também empresas de biotecnologia, que têm um outro perfil, mas que necessitam também de bastante suporte. Em algumas situações, a instalação do empreendimento acaba não ficando aqui dentro. E há um terceiro perfil de empresas que são as que desenvolvem o que chamamos de tecnologias finas, ligadas à tecnologia de informação (TI), nanotecnologia ou desenvolvimento de produtos ligados à área de eletrônica e informática.

Da mesma forma como não basta ter uma ideia para dar sustentação a uma empresa, ser empreendedor também não parece ser uma questão apenas de "DNA". Vemos, por outro lado, que nem toda pesquisa que resulta em produto e tem potencial de ser patenteada ou de dar base à formação de empresas, segue essas direções. A Inova tem expectativa de que muito do conhecimento produzido na UFMG se torne um empreendimento, já que além da função econômica ele cumpre função social importante. Como lidar com isso?

Você tocou em vários aspectos. Um, que se a UFMG tem uma preocupação com o desenvolvimento de empresas de inovação tecnológica é porque ela sabe da importância social disso. Ela sabe que a universidade precisa agir nesse sentido. É função dela fazer com que a sociedade tenha acesso a produtos de inovação tecnológica. E se esses produtos são desenvolvidos aqui, a sociedade não só tenha acesso a eles de uma maneira mais direta, como também as pessoas da sociedade tenham oportunidade de trabalhar em atividades que exijam alto grau de competência e conhecimento. Esse é um lado da história. O outro lado é que, dentro da universidade, nós temos profissionais que são brilhantes do ponto de vista de ciência e tecnologia, mas que, por uma questão de "DNA", não são vendedores. E, mesmo para um vendedor, é complicado comercializar algo que não existia antes. O cliente geralmente é relutante em adquirir uma coisa que antes não existia. Nesse sentido, damos o suporte. Há uma relutância, muitas vezes, de quem vai desenvolver a parte tecnológica em admitir que a parte relativa à inserção do produto no mercado, a parte de vendas, de marketing, seja tão ou mais importante que o próprio desenvolvimento do produto. É uma coisa forte o que estou falando. Tem gente que vai discordar de mim. Mas não adianta nada desenvolver um supercomputador capaz de resolver problemas inimagináveis, se o cliente em potencial não tem consciência da existência dele e não acredita que valha a pena investir dinheiro para adquiri-lo. Então, nós tentamos fazer essa ligação entre a inserção do produto no mercado e o seu desenvolvimento.

Patente é um instrumento que protege, mas, no ambiente do empreendedorismo, o aumento de sua concessão cria empecilhos à inovação?

O objetivo da patente é proteger o direito da pessoa que desenvolveu um produto em continuar aprimorando-o e receber por isso – ou pelo menos impedir que alguém se aposse daquilo que ela desenvolveu. A UFMG, através da CTIT, dá suporte ao registro de patente. Isso é muito importante. Agora, de fato, dependendo do produto, temos de analisar se o registro de patente é algo desejável ou não. Vamos dar um exemplo clássico que é bastante citado: a Coca-Cola, que nunca registrou patente de sua fórmula. Diz a lenda que não existe ninguém que conheça a fórmula inteira. Ela é dividida entre quatro ou seis pessoas; cada uma sabe um pedaço, de maneira que o segredo é mantido. Em outras situações, quando temos uma substância desenvolvida – como um produto químico, um processo biológico – muitas vezes é importante patentear porque é facílimo alguém se apossar do processo e não pagar nada por isso. Em áreas eletrônicas, por exemplo, a situação é inversa. No momento em que é patenteado um produto eletrônico, é muito fácil a uma empresa se apossar das informações, incluir dentro de um produto maior, tornando praticamente impossível descobrir que aquilo foi efetivamente extraído de uma patente. Muitas vezes, na eletrônica prefere-se não patentear, mas desenvolver o produto e colocá-lo no mercado. Porque, sem o registro de patente é muito difícil para outra empresa fazer engenharia reversa para descobrir o que está ali. Então cada caso tem uma particularidade. A UFMG, através da CTIT, vai dar a orientação e o suporte necessários para o registro ou não de patente.

Há muitas empresas dentro da Inova que já têm patente?

Sim.

Os processos de inovação e proteção aí seriam paralelos, então...

Eles são paralelos.

Há debate grande na Europa sobre a validade de patentes para novas linhagens de células-tronco. Segundo argumento contrário à prática, ela impediria o desenvolvimento da pesquisa...

Nessa área de genética e de células-tronco, por vezes, há exageros. Chegou-se a um ponto de um cientista – o nome eu esqueci no momento – falar que iria patentear o próprio DNA, há uns dez anos. "Eu quero me patentear porque o meu DNA é único e me pertence!"... Foi uma maneira de ele colocar a que ponto está chegando o exagero do registro de patentes de coisas extremamente específicas.

Quem hoje entra com um projeto com fins de incubação, que tipo de perspectiva encontra, isto é, que ambiente para o empreendedorismo encontra no Brasil, já que a vida útil de novas empresas no mercado parece ser baixa...

Aqui temos orgulho de dizer que, das 59 empresas que graduaram na nossa incubadora de empresas, 57 estão ativas no mercado. Então, nosso índice de sucesso é enorme, é um índice de sobrevivência impressionante. Algumas ainda não decolaram, mas outras estão com extremo sucesso. O Brasil ainda está aprendendo a fazer investimento em inovação tecnológica. Aqui, na UFMG, nós estamos aprendendo a fazer incubação cada vez melhor. Temos agora o suporte de nosso Núcleo de Planejamento Tecnológico, que é um diferencial nosso, como mencionei. Existem os fundos de investimento, de capital de risco, que financiam empresas de tecnologia. Esses fundos de investimento também estão aprendendo como colocar dinheiro nessas empresas de base tecnológica.

Fala de fundos brasileiros?

Fundos brasileiros e às vezes de capital misto. Mas, em minha opinião, esses fundos ainda têm muito o que aprender sobre como investir em inovação. Muitas vezes eles procuram ingerir exageradamente dentro da estrutura da empresa, tentando opinar onde não têm competência para tanto; outras vezes, deixam a empresa administrar o capital sozinha, sem dar o suporte necessário. É comum a pessoa que tem a capacidade de desenvolver o produto tecnológico não ser um superadministrador. Então os fundos de risco, o venture capital, no Brasil, ainda têm muito o que aprender. O país está em processo de aprendizagem, mas evoluirmos é questão de anos – e temos nos esforçado para fazer o melhor possível nesse cenário.

Quando mencionou o índice de sobrevivência de empresas graduadas isso inclui o fato de várias delas terem sido vendidas?

Algumas foram vendidas e outras não.

A tecnologia delas foi bem-sucedida, também nesse aspecto...

Essa questão depende muito da proposta inicial de quem criou a empresa. Há pessoas que criam uma empresa pensando em vendê-la e outras que, ao contrário, pensam em tê-la para o resto da vida. Eu gosto da ideia de criar uma empresa para ter sucesso. Se ela vai ser vendida ou não é uma contingência do futuro, não há como prever.

Minas Gerais tem um mercado muito pouco diversificado. Industrialmente ainda domina o setor da mineração ou o chamado metal-mecânico. Esse é um fator que dificulta a atuação de empresas inovadoras que tenham outro perfil?

Belo Horizonte conta com iniciativas – pode-se ver até com o Parque Tecnológico que está sendo construído aqui ao lado da UFMG – e tem mostrado um perfil de diversificação nesse sentido. A cidade possui vocação para desenvolvimento tecnológico, mas, assim como o resto do Brasil, estamos aprendendo. Se compararmos com São Paulo, onde as quantidades de dinheiro são maiores, podemos dizer que aqui em Minas fazemos um uso mais inteligente dele - apesar de o paulistano ser extremamente profissional. Eu gosto da ideia de que temos de gastar o dinheiro necessário. Do uso inteligente do dinheiro depende o sucesso do investimento.

Como a graduação da UFMG está engajada nesse processo de empreendedorismo?

Nós tivemos perdas. O professor Christiano Becker, que foi quem puxou isso na Universidade, faleceu. Eu mesmo oferecia disciplina de empreendedorismo na engenharia, mas como tive outras demandas de aulas não pude continuar. O professor Lin Chih Cheng, da engenharia de produção, tem uma iniciativa muito forte nessa linha também. Então, as disciplinas sobre empreendedorismo existem, mas como tudo é muito dinâmico, o que é inovador hoje daqui a cinco anos deixa de ser. Esse engajamento muda ao longo dos anos. Houve disciplinas que foram oferecidas no passado e não existem mais. Há disciplinas que existem hoje e não vão existir daqui a cinco anos. E existe um consenso, que está se formando, de que empreendedorismo é algo que se aprende fazendo. Não é uma coisa que você absorva sentado numa cadeira. Claro, aprende-se muita coisa em sala de aula, mas sem, efetivamente, aplicar aquilo que foi ensinado, não se forma um empreendedor.

Muitas vezes o aluno chega à universidade com a noção de apenas ter um bom emprego, como seu futuro na profissão. Nem sempre as instituições colocam novo direcionamento, como tornar-se empreendedor...

Isso tem mudado. Existe uma conscientização dos alunos de que a ideia de ter a própria empresa é viável e desejável. A Universidade tem procurado estimular isso. Mas estamos transpirando ainda para fazer isso vingar de maneira efetiva. É um esforço e isso vai demandar vários anos ainda para termos um índice elevado de alunos que vão para o próprio empreendimento, ao invés de trabalhar como empregados. Eu mesmo passei por isso, quando me formei.

Retornando ao edital, se um possível candidato tiver uma ideia e quiser esclarecer sobre a viabilidade de concorrer a espaço na Inova com quem ele conversa?

Pode conversar comigo. A nossa gerente, que está cuidando do processo é a Gracy Costa; ela é muito bem instruída nessa linha, é quem puxa o processo do edital. O telefone é (31) 3409-5581; o email incubacao@inova.ufmg.br e o site www.inova.ufmg.br. O edital está disponível no site. Eu encorajo todo mundo a participar. Sugiro que quem tiver interesse entre em contato com a Gracy para se informar sobre o processo e verificar a possibilidade de preparar uma proposta até a data limite.

Muitas vezes a pessoa imagina algo, não sabe como dar continuidade e precisa de um interlocutor. Esses são os contatos?

Isso. Mesmo que a pessoa tenha dúvida e pense que o edital não é para ela, deve nos procurar. Porque, se por acaso achar que não tem o perfil - e tiver - poderá estar desperdiçando uma oportunidade impressionante de ter um negócio incubado, gestado e colocado de maneira madura no mercado.

A empresa fica incubada durante quanto tempo?

Dois anos é o período atual. Eu gostaria que fosse um período um pouco maior. Nossa restrição de espaço atual impede que ampliemos esse tempo. Mas estou fazendo um esforço pessoal, grande, para que a empresa permaneça três anos, que é o período que considero adequado para a incubação.

Quantas estão na Inova hoje?

Atualmente são três empresas pré-incubadas, quatro incubadas e três associadas.

Qual a diferença entre projetos de pré-incubação e incubação, que vocês distinguem no edital?

Sinteticamente, na pré-incubação damos o suporte para a empresa ser implantada. No caso de incubação, a empresa já está na fase de desenvolvimento de um produto e vai tê-lo pronto e inserido no mercado no prazo de dois anos.

Após a empresa ser graduada a Inova faz algum tipo de acompanhamento?

Sim. Estimulamos a empresa a continuar como associada nossa e que mantenha uma ligação formal conosco. É convidada para cursos de planejamento tecnológico, em gestão de inovação tecnológica, que oferecemos em conjunto com outras instituições. Se quiser, pode ter todo um acompanhamento para o resto da vida.

O mercado bate muito à porta de vocês? Por exemplo, empresas que queiram fazer parcerias com essas novas que estão incubadas ou investidores em busca de oportunidade...

Eles fazem contato conosco, mas, muitas vezes, isso é feito diretamente com as empresas incubadas. A empresa tem vida própria, quando está sendo incubada, não é um ente tutelado por nós; possui independência para fazer esses contatos, como muitas empresas nossas fizeram.

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