O Centro Cultural UFMG recebe, a partir de hoje, a segunda edição da exposição fotográfica Contas e balangandãs – A África que Minas não vê. O objetivo é contribuir para revelar aspectos da contribuição dos negros, em especial a mulher, como sujeito ativo na construção da identidade brasileira. O projeto conta com a participação especial de alunos do Curso de Design de Moda da UFMG. A exposição se estende até 20 de maio. Uma série de fotografias de mulheres comuns usando adornos revela uma nova realidade social com base numa história que começa em Minas Gerais, ainda com as escravas e forras, no século 15. Para o sociólogo Daniel Martins, determinadas peças vão além de signos de beleza, expressam a resistência, o pertencimento e a vontade de preservação de uma identidade étnica que se quer preservar.