Universidade Federal de Minas Gerais

Estudo avalia remédios contra hepatite B usados pelo SUS

quinta-feira, 19 de maio de 2011, às 7h53

A hepatite crônica B é uma das doenças infecciosas mais frequentes no mundo e gera altos gastos para o Sistema Único de Saúde brasileiro. Assim, a determinação de quais medicamentos serão oferecidos para o tratamento pelo SUS é fundamental. A comparação entre os medicamentos utilizados no tratamento da hepatite crônica B foi o foco da tese de doutorado defendida junto ao Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG, por Alessandra Maciel Almeida. Foram analisados dados relativos à lamivudina, ao interferon e ao interferon peguilado (ou peginterferon), uma forma potencializada do interferon.

A lamivudina e o interferon já estavam no protocolo de tratamento para hepatites do SUS desde 2002, sendo os mais utilizados atualmente. O interferon peguilado era uma alternativa a ser considerada na nova versão do protocolo, de 2009, mas acabou sendo descartada. “Apesar disso, é importante sua comparação com os outros remédios”, afirma Alessandra Almeida. “É uma forma de oferecer argumentos numa futura decisão sobre a inclusão do interferon peguilado no sistema de saúde do Brasil”, diz a pesquisadora.

Comparação
Cada medicamento apresenta pontos positivos e negativos: os interferons (convencional e peguilado), aplicados com injeção, têm como vantagem o período determinado de tratamento, a resposta duradoura nos pacientes e a ausência de resistência. Contudo, os custos são elevados, são muitos os efeitos adversos e sua utilização é limitada em pacientes com doenças hepática avançada ou descompensada. No aspecto econômico, o interferon convencional se destacou. Utilizando os parâmetros adotados no Brasil, ele mostrou ser a alternativa com a melhor relação custo-efetividade. Ou seja, os efeitos alcançados justificam o valor gasto com o medicamento.

A lamivudina, por sua vez, é bem tolerada, de administração oral (comprimido), não apresenta efeitos colaterais importantes e tem baixo custo. Mas seu uso em longo prazo é restrito pelo desenvolvimento de resistência, superior a 70% dos casos após 5 anos de tratamento.

O peginterferon, no entanto, apesar de apresentar vantagens quando comparado aos outros, não teve eficácia suficientemente superior para justificar a inclusão no Protocolo Clínico do SUS. O lado econômico pesou, e o maior custo levou o medicamento a ultrapassar o limite da razão custo-efetividade aceitável para gastos com medicamentos de alto custo no sistema público.

SERVIÇO
Tese: Alternativas de tratamento para hepatite viral crônica B: análise de custo-efetividade
Autora: Alessandra Maciel Almeida
Nível: Doutorado
Programa: Saúde Pública da Faculdade de Medicina da UFMG
Orientador: Francisco de Assis Acúrcio
Defesa: 17 de fevereiro de 2011

(Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina da UFMG)

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