Será aberta hoje (sexta, 27), às 20h, a exposição Identidade/Espelho, da artista plástica Gabriela Brasileiro. A mostra será abrigada na Sala Celso Renato do Centro Cultural, e dá sequência à exposição En contos, realizada entre março e abril deste ano na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa.
A partir do cruzamento dos conceitos de cantos e encantos, acrescidos de referências imagéticas de bonecas e mulheres, a artista expressa-se através de pinturas, serigrafias, estêncil e um misto de acrílica e têmpera, em telas de grandes proporções.
Segundo Gabriela, as obras têm grande influência dos contos de fadas. “Cada pintura contém uma simbologia peculiar, um pequeno fio para se decifrar, isto por si só um ato constante de olhar, analisar”, afirma ela.
Gabriela é graduada em Pintura pelo curso de Artes Visuais da Escola de Belas-Artes, onde atualmente cursa Gravura. Desde 2008 vem expondo seus trabalhos em galerias e salões de Belo Horizonte e no interior de São Paulo, realizando também trabalhos de cenografia com os diretores Antônio Hildebrando e Fábio Belotte.
A exposição ficará na Sala Celso Ribeiro até o dia 27 de junho, podendo ser visitada diariamente das 10h às 21h.
Estudos para cenários
O Centro Cultural apresenta, também a partir desta sexta, e até 26 de junho, das 10 às 21h, na sala Ana Horta, a exposição Da ideia à metáfora cênica, composta de maquetes cenográficas e fotografias. A exposição apresenta estudos para cenários realizados por alunos da oficina de mesmo nome, ministrada pelo professor e cenógrafo José Manuel Melo, doutor em Theatre Design pela University of the Weste of England, em Bristol.
Oferecida e integrada ao projeto de extensão A Viagem de Thépsis, a oficina aconteceu em abril de 2011 na Escola de Belas-Artes e foi aberta aos alunos e professores do cursos de Teatro, da habilitação em Desenho e a ex-alunos da escola.
A oficina propunha dois níveis de experiências. No primeiro, preparatório e prático, ensaios de desenhos materializados na fatura – em escalas reduzidas – para ambientações e instalações. No segundo, convites à verticalidade, a cenografia pensada como pausas da narrativa.
O Centro Cultural fica na avenida Santos Dumont, 174, Centro de Belo Horizonte. A entrada é gratuita.
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