Liberté, égalité et fraternité: os direitos e a política em tempos de globalização é o tema da edição de maio do periódico Em Debate, produzido pelo grupo de pesquisa Opinião Pública, Marketing Político e Comportamento Eleitoral.
A edição aborda acontecimentos ao redor do mundo que denunciam a onda cerceadora de direitos, observados em diversas frentes da sociedade. O objetivo é promover reflexão sobre o tema das liberdades individuais, pontuando como a humanidade tem reagido aos movimentos que contrariam o bem-estar e a sociedade.
Gisálio Cerqueira, professor da Universidade Federal Fluminense, enfoca em seu artigo a questão da diversidade cultural e dos direitos individuais dentro do contexto latino-americano, fazendo a leitura das políticas de integração prática no continente.
O professor Mohammad Pezeshki, do Research Institute for Science and Political Thought, defende melhor análise da Declaração Universal dos Direitos Humanos que, segundo ele, fere em alguns aspectos a cultura do Oriente Médio e a religião islâmica. O autor introduz a ideia de que o documento foi baseado nos padrões da cultura ocidental, não levando em consideração determinados pontos de vista de países árabes e de uma forma geral, orientais.
Liberdade religiosa
Rodrigo Coppe, da PUC MInas, discute a liberdade religiosa a partir de apontamentos teóricos sobre o tema, provocando reflexões sobre a atual conjuntura do assunto em todo o mundo. O texto aborda situações diversas, com destaque para Europa, América e Oriente Médio, onde tal discussão tem tomado uma dimensão maior nos últimos anos.
A professora da UFMG Claudia Mayorga, por sua vez, trata da questão do aborto no contexto social brasileiro, apontando os principais motivos que fazem essa opção ainda ser prática mal vista na sociedade.
Carlos Ugo Santander, da Universidade Federal de Goiás, expõe os principais conceitos relacionados aos direitos humanos, aborda o nascimento da causa ainda no período da Revolução Francesa e salienta a institucionalização da Declaração dos Direitos Humanos, pela ONU, em 1948. O autor contextualiza o Brasil no debate acerca do tema.
Na seção Opinião, Salsabil Klibi, professora da Universidade de Tunez, traz em seu artigo um retrato da situação socioeconômica e cultural da Tunísia e quais as implicações de anos de autoritarismo, sugerindo quais diretrizes devem ser seguidas a fim de corrigir erros na conjuntura política e social do país.
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