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O belo-horizontino ganha, a partir desta segunda-feira, 25, novas opções culturais. Com palestra aberta ao público agendada para as 9h, o Festival de Inverno da UFMG lança seu módulo na capital, após quase duas décadas sendo realizado longe da cidade. O evento de abertura vai reunir intelectuais no debate sobre As ciências humanas e sociais e a filosofia no mundo contemporâneo, no auditório 1070 da Faculdade de Ciências Econômicas (Face), no campus Pampulha - avenida Antônio Carlos, 6627. Os expositores são os professores Fernando Novais, da USP, e Hugo da Gama Cerqueira e Rodrigo Duarte, da UFMG. O módulo do Festival em Belo Horizonte prevê atividades também em Brumadinho, no Instituto Inhotim. O objetivo é promover reflexões sobre a arte, a cultura, o artista e o conhecimento, a partir do tema Cidades. Ainda há vagas para o evento e a programação pode ser consutlada no endereço www2.ufmg.br/festival/Festival/Programacao. Conheça o perfil dos expositores convidados para o debate nesta segunda-feira: Hugo Eduardo Araújo da Gama Cerqueira (UFMG) - graduado em Ciências Econômicas (UFMG, 1984), mestre em Filosofia (UFMG, 1999) e doutor em Filosofia (UFMG, 2005). Atualmente, é professor do Cedeplar-UFMG, lecionando nos cursos de graduação e pós-graduação em Economia e em Relações Econômicas Internacionais. Foi editor da revista Nova Economia e publicou trabalhos em revistas acadêmicas das áreas de economia, história e filosofia. Orienta e desenvolve pesquisas sobre temas de história do pensamento econômico, metodologia da economia e economia política. Fernando Novais (USP) - graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde lecionou de 1961 a 1985. Sua tese de doutorado, Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), apresentada em 1973, por seu caráter inovador na análise do comércio e da administração coloniais em seus aspectos mais intrincados, lançou as bases para uma nova compreensão das relações entre Metrópole e Colônia. Em 1986, transferiu-se para o Instituto de Economia da Unicamp. Publicou, em colaboração de Carlos Guilherme Mota, A independência política do Brasil. Foi o organizador geral da coleção História da vida privada no Brasil, de 1997, que reuniu trabalhos de renomados historiadores contemporâneos do brasileiros. Lecionou na Universidade do Texas por duas vezes e participou de diversos debates e seminários em outras universidades americanas, como a de Columbia e a da Universidade da California | Califórnia. Na França, deu cursos no Institut des Hautes Études de l'Amérique Latine, ligado à Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle); na Bélgica, na Universidade de Louvain; e, em Portugal, nas universidades de Coimbra e de Lisboa, onde residiu um ano quando realizava pesquisas para sua tese de doutorado. Rodrigo Duarte (UFMG) – graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Filosofia pela UFMG e doutor em Filosofia - Universität Gesamthochschule Kasse. Realizou estágios de pós-doutoramento na University of California at Berkeley e na Universität Bauhaus de Weimar. Atualmente é professor titular do Depto. de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em Ética, Estética e Filosofia Social, atuando principalmente nos seguintes temas: escola de frankfurt, adorno, autonomia da arte, arte contemporânea e arte de massa. Desde maio de 2006 é presidente da Associação Brasileira de Estética (Abre). Dentre inúmeras publicações no Brasil e no exterior, destacam-se os seus livros: "Marx e o Conceito de Natureza em 'O Capital'" (1986), "Adorno/Horkheimer e a Dialética do Esclarecimento" (2002) , "Teoria Crítica da Indústria Cultural" (2003), "Dizer o que não se deixa dizer. Para uma filosofia da expressão" (2008), "Deplatzierungen. Aufsätze zur Ästhetik und kritischer Theorie" (2009) e "Indústria cultural: uma introdução" (2010).