Um brinquedo em forma de livro, um livro que parece brinquedo. É assim que os especialistas têm definido os chamados livros-brinquedo, que despertam o interesse das crianças a partir de artifícios musicais, visuais e sensações táteis. Que possibilidades de letramento na educação infantil esses suportes interativos inauguram? É sobre esse assunto que falará hoje, no campus Pampulha, a doutoranda em Educação e Inclusão Social Ana Paula Mathias de Paiva, na palestra intitulada O uso lúdico, autônomo e mediado de livros interativos na Educação Infantil. A conferência acontece às 19h30, no auditório Neidson Rodrigues da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG. Haverá cobertura em tempo real pelo Twitter. Ana Paula Paiva explica que os livros interativos fazem parte de um conjunto de métodos, técnicas e recursos utilizados para promover o envolvimento das crianças pequenas com os livros. Em sua palestra, ela vai procurar estabelecer os limites entre livros-brinquedo que não possuem status de literatura e livros que, apesar de fazerem da leitura uma brincadeira, têm saliência textual e enredo e, portanto, podem ser considerados obras literárias. A conferência faz parte do Ceale Debate, ciclo de palestras promovido, desde 1994, pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da UFMG. O evento visa apresentar e discutir estudos que possam subsidiar a ação de profissionais envolvidos no ensino da leitura e da escrita. Contribui, ainda, para a formação continuada de professores das redes de ensino e para a formação de estudantes das áreas de Letras e de Pedagogia. As conferências do Ceale Debate são gratuitas e abertas ao público. Não é necessário se inscrever para participar. Mais informações: www.ceale.fae.ufmg.br. (Assessoria de Comunicação da FaE)
Ana Paula Paiva falará, ainda, da importância dos professores trabalharem com seus alunos exercícios de letramento que levem em conta a multimodalidade, ou seja, o uso de vários sistemas de linguagem – som, imagem, texto – numa mesma mensagem.