Universidade Federal de Minas Gerais

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Kirk Douglas é Van Gogh em Sede de viver

Van Gogh e Picasso são os temas da última semana de mostra no Centro Cultural

terça-feira, 27 de setembro de 2011, às 7h02

A mostra Vida de Artista – Pintores no Cinema, do Centro Cultural UFMG, exibe esta semana filmes sobre Van Gogh e Picasso. As sessões têm início às 19h, com entrada franca. A curadoria é de Irene Patrícia Ribeiro.

O Centro Cultural UFMG fica na avenida Santos Dumont, 174, esquina com rua da Bahia. Outras informações estão no site do Centro Cultural e podem ser obtidas pelo telefone 3409-8291.

Conheça os filmes da última semana da mostra.

Dia 27, terça
Sede de viver [Lust for life]
USA, 1956, 122 min
Direção de Vincente Minnelli
Com Kirk Douglas, Anthony Quinn, James Donald

O filme retrata fielmente a vida de Vincent Van Gogh. Dividido entre a genialidade e sua mente atormentada, o mestre é interpretado pelo aclamado ator Kirk Douglas. O filme captura todo o êxtase da arte e a agonia da vida de um gênio da pintura. A história é inspirada na correspondência entre o pintor e seu irmão, Theo Van Gogh, de quem recebia apoio moral e financeiro. Vincent é mostrado como um artista torturado por sua genialidade, consumido pela obsessão por pintar. Seus problemas emocionais criam uma vida infeliz e de relacionamentos conturbados. Anthony Quinn (Oscar de ator coadjuvante) aparece como Paul Gaughin, pintor que foi amigo de Van Gogh em mais um relacionamento complicado. A obra tem fotografia brilhante, bela música e raros quadros de Van Gogh, emprestados para o filme por colecionadores do mundo inteiro.

Dia 28, sexta
O mistério de Picasso (Le mystère Picasso)
França, 1956, 75 min
Direção de Henri-Georges Clouzot
Com Pablo Picasso, Claude Renoir, Henri-Georges Clouzot

Em 1955, o cineasta Henry-Georges Clouzot conseguiu convencer seu amigo Pablo Picasso a fazer um documentário de arte, onde ele registraria o momento da sua misteriosa criatividade. Para o filme, o mestre criou 20 telas. Usando tinta e papel especiais, Picasso criou rapidamente fantásticos desenhos, e Clouzot foi filmando no lado inverso da tela, capturando a criação em tempo real. Quando o artista decidiu pintar em óleo, Clouzot mudou a cor do filme e usou a técnica de animação em stop-motion. Pelo contrato, todas as telas pintadas foram destruídas quando o filme foi finalizado. O governo francês declarou em 1984 este documentário um tesouro nacional.

(Com assessoria de imprensa do Centro Cultural UFMG)