O Festival de História (FHist), promovido pela UFMG, Revista de História da Biblioteca Nacional e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), prossegue até quarta-feira, 12 de outubro, em Diamantina, com a participação de vários professores da universidade. Amanhã, dia 11, às 10 horas, os professores Heloisa Starling e Rodrigo Patto Sá Motta, do Departamento de História, atuarão respectivamente como debatedora e mediador da mesa Tempos sombrios. Às 20 horas, a mesa Sons e sentidos será mediada pelo professor Bruno Leal, do Departamento de Comunicação Social. A última mesa do Festival, Viver a História, no dia 12, às 10 horas, contará com a mediação do professor João Antônio de Paula, da Faculdade de Ciências Econômicas. Tenda e prosa no mercado De acordo com o professor João Antônio de Paula, pró-reitor de Planejamento da UFMG, Diamantina foi escolhida para sediar o evento por seu caráter histórico e artístico. “Outras cidades do Brasil chegaram a ser cogitadas para receber o festival, mas a riqueza histórica e cultural de Diamantina levaram os organizadores a escolher o município para abrigar o evento, inédito no país. Além disso, a parceria da Revista de História com a UFMG foi preponderante para a realização do festival”, afirma. O professor ressalta que a ideia é que o Festival de História seja anual e faça parte do calendário cultural do Brasil. A proposta do evento é apresentar temas com impacto amplo, que atraiam o grande público. “A História é, das disciplinas acadêmicas, a que mais permite diálogo com o grande público, pois todos se interessam pelo tema. O conhecimento deve ir além da academia e, por isso, o festival é voltado a um público amplo e variado”, destaca João Antônio de Paula. Segundo o jornalista Américo Antunes, coordenador-executivo do FHist, o festival surge diante da constatação da importância que os temas de História ganham no país. “Uma indicação dessa relevância está no fato de que publicações de História lideram a lista dos livros de não ficção mais vendidos no Brasil”, diz. Outra oportunidade oferecida pelo FHist para que o público estabeleça um diálogo com os escritores será no Proseando no Mercado. No Mercado Velho de Diamantina, serão promovidos lançamentos de livros, com direito a autógrafos, tira-gostos e coquetéis, além da boa música diamantinense. O fHist vai oferecer 13 oficinas gratuitas, ministradas na Casa da Glória, sede da UFMG em Diamantina. As atividades serão realizadas de 8 a 11 de outubro. Na agenda, estão incluídas oficinas de ourivesaria, história e educação patrimonial, abertas à participação de todos interessados. Outras informações sobre o festival e a programação completa do evento estão disponíveis no site. (Assessoria de Imprensa da UFMG)
Além dos professores da UFMG, o FHist conta com a participação de expoentes da pesquisa e do estudo da História no Brasil, totalizando cerca de 55 persolidades. Entre os destaques, Bóris Fausto, Eduardo Bueno, Ronaldo Vainfas, Luiz Mott, Fernando Novais e Sérgio Bandeira de Mello, todos confirmados para as mesas de debate da Tenda dos Historiadores, o principal espaço do festival, que terá ainda programação gratuita de cinema, oficinas de história, patrimônio e ourivesaria, além de agenda cultural com Vesperata, seresta, concerto e exposições, entre outras atividades.