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A edição de outubro do projeto Cinecentro, do Centro Cultural UFMG, tem como tema Cidades e cinema: por uma erótica territorial. O objetivo é abordar questões como excesso de outros, entrincheiramento na intimidade, práticas da exclusão e comunidades da diferença. Esta semana (terça, 18, e quinta, 20) serão exibidos os filmes Irreversível, de Gaspar Noé, e Virgens suicidas, de Sofia Coppola. A entrada é franca. A mostra, que tem como curadores Adriano Mattos Corrêa e Breno Thadeu de Silva, professores da Escola de Arquitetura da UFMG, é composta de longa-metragens como O homem que virou suco, Querelle, O homem nu, Repulsa ao sexo e Tóquio em decadência, e uma coletânea de curtas. Paralelamente, os professores promovem, no Café Biografias, do Edifício Maleta, encontros com abordagens relacionadas à dos filmes. Estes são os filmes desta semana. A programação completa está no site do Centro Cultural. Outras informações pelo telefone 3409-8291. Terça, 18 - Irreversível França – 2002 – 99 min Quinta, dia 20 - Virgens suicidas Estados Unidos – 2000 – 97 min
(Irreversible)
de Gaspar Noé
O filme narra, de trás para frente, a história de uma vingança. A primeira sequência mostra dois amigos desesperados, Marcus (Vincent Cassel) e Pierre (Albert Dupontel), saindo pelo submundo de Paris à procura do homem que teria estuprado e espancado Alex (Monica Bellucci), a atual namorada de Marcus e ex-namorada de Pierre. Em seguida, a narrativa volta passo a passo no tempo para mostrar como Marcus e Pierre descobriram o nome do autor do crime, recuando até o próprio estupro e os eventos que o antecederam.
(www.adorocinema.com/filmes/irreversivel/)
(The virgin suicides)
de Sofia Coppola
Durante a década de 1970, o filme enfoca os Lisbon, família saudável e próspera que vive num bairro de classe média de Michigan. O sr. Lisbon (James Woods), professor de Matemática, e sua esposa, uma rigorosa religiosa, mãe de cinco adolescentes, que atraem a atenção dos rapazes da região. Porém, quando Cecília (Hanna R. Hall), de apenas 13 anos, comete suicídio, as relações familiares se decompõem rumo a um crescente isolamento e superproteção das outras filhas, que não podem mais ter qualquer tipo de interação social com rapazes. Mas a proibição atiça ainda mais as garotas a arranjarem meios de burlar as rígidas regras da mãe.
(www.adorocinema.com/filmes/virgin-suicides/)