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Hoje, amanhã e quinta-feira (dias 25, 26 e 27), a UFMG recebe o violeiro Paulo Freire. Esta noite, às 20h, ele mostra no Conservatório UFMG "ponteados enfuzados, a peleja do sapo e o veado, Alvarenga e Ranchinho e causos do sertão”. O Conservatório fica na avenida Afonso Pena, 1534, e as entradas custam R$ 12 e R$ 6 (meia). Amanhã será a vez do campus Pampulha. Freire se apresenta gratuitamente no projeto Quarta Doze e Trinta, na Praça de Serviços. Ele promete “contar causo do corpo seco, provar que não mente, fazer a viola tocar sozinha e chamar o povo para cantar”. O show começa ao meio-dia e meia. O Quarta Doze e Trinta é uma promoção da Diretoria de Ação Cultural (DAC), com apoio da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC) e patrocínio da Nossacoop – A Nossa Cooperativa de Crédito. Na quinta, o violeiro estará no Vitrine das Artes, no Instituto de Ciências Agrárias (campus de Montes Claros), às 17h30. A entrada é franca. Mestres do sertão
Paulo Freire estudou violão em São Paulo e, mais tarde, em Paris, onde obteve medalha no Concours de Classes Supérieurs. No final da década de 70, fascinado por Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, partiu para morar no Norte de Minas Gerais, na região do Urucuia, lugar onde aprendeu a tocar viola com Manoel de Oliveira e outros mestres da região. A partir daí, aprofundou-se nos costumes e lendas do sertão.