Futuro da economia, nanotecnologias, humanidades e genômica pontuam discussões do Fórum de Estudos Contemporâneos; assista

Discussão sobre a crise e o futuro da economia contemporânea abre as atividades nesta quinta-feira do Seminário do Fórum de Estudos Contemporâneos, com transmissão ao vivo pelo Portal UFMG. A mesa-redonda Qual economia, qual desenvolvimento, qual sociedade? reúne, a partir de 8h15, no Centro de Atividades Didáticas (CAD1), os professores Hugo Cerqueira, da UFMG, Ricardo Bielschowsky, da UFRJ, e Ramon Garcia Fernandez, da Universidade Federal do ABC. O mediador será o professor João Antonio de Paula, pró-reitor de Planejamento.

“No momento em que vivemos uma crise em escala mundial é preciso oferecer alternativas de crescimento e a Universidade deve fazer parte desse processo”, analisa João Antonio, ao dar o tom dos debates. “A ideia é ouvir especialistas em economia e humanidades para compreender melhor o pensamento econômico atual”, completa.

Produção verde
As potencialidades da nanotecnologia marcam as discussões da segunda mesa, programada para 10h30. Uma das análises será feita pelo professor Fernando Galembeck, do Instituto de Química da Unicamp e coordenador do Laboratório Nacional de Nanotecnologia. Galembeck discorrerá, por exemplo, sobre as implicações das nanotecnologias na chamada ‘produção verde’, que se baseia em padrões menos onerosos ao meio ambiente.

“Certamente, a nanotecnologia poderá agregar valor a essa produção em vários campos da economia, como o agrícola e o mineral”, pontua o pesquisador da Unicamp, que dividirá a mesa Prospectando o desenvolvimento científico e tecnológico II: Nanotecnologia com os professores Marcos Pimenta e Eduardo Albuquerque, da UFMG. A coordenação será feita pelo professor Márcio Soares, também da UFMG.

A partir de 14h, as discussões giram em torno do tema Artes, Ciências e Humanidades. Um dos participantes, o professor Luciano Figueiredo, da Universidade Federal Fluminense (UFF) e editor da Revista de História da Biblioteca Nacional, pretende se debruçar sobre o tema da popularização da História. “É um processo recente, chamado de história pública, conduzido pelos próprios pesquisadores que não possuem experiência em comunicação de massa”, pondera o professor.

Apesar das dificuldades, ele cita avanços na relação entre a história e o grande público, como o Festival de História, realizado em outubro, em Diamantina, organizado pela própria Biblioteca Nacional em parceria com historiadores da Fafich. Coordenada pelo professor Ricardo Takahashi, da UFMG, a mesa sobre artes e humanidades terá a participação dos professores Bernardo Jefferson de Oliveira e Sérgio Alcides Mendes, também da UFMG.

Na última atividade do seminário, às 16h15, o professor Sergio Pena fará a conferência Genômica e saúde humana, com mediação da vice-reitora Rocksane de Carvalho Norton.