Universidade Federal de Minas Gerais

Autópsia verbal é alternativa para esclarecer causas de morte, explica professora da Faculdade de Medicina

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012, às 7h01

As causas de óbitos integram as estatísticas de mortalidade e são tradicionalmente utilizadas em todo o mundo para a avaliação da situação de saúde e elaboração de políticas públicas de saúde. Nos casos em que a morte ocorre sem o acompanhamento de um médico que ateste as causas, profissionais da saúde adotam a autópsia verbal como alternativa para levantar informações. Os dados permitem esclarecer a causa dos óbitos, o que é importante para a saúde pública, pois este conhecimento auxilia os órgãos competentes a definir de maneira eficaz as prioridades de pesquisa e de alocação de recursos.

Segundo Elizabeth França, professora da Faculdade de Medicina da UFMG e autora de uma apresentação recente sobre o tema durante encontro da Organização Mundial de Saúde (OMS), a autópsia verbal (AV) envolve o trabalho do agente comunitário de saúde do município. Ele aplica um questionário padrão que é respondido por familiares ou pessoas que estiveram próximas no período que antecedeu a morte. “Nesta fase, a intenção é identificar os sinais observados e os sintomas relatados pelo paciente. Na etapa seguinte, as respostas são analisadas por médicos e servem de substrato para a identificação da causa do óbito”, conta.

De acordo com a especialista, a AV é largamente aplicada em países carentes de assistência médica adequada e onde os indicadores de subnotificação são altos. “No Brasil ainda ocorre uma proporção alta de óbitos por causas mal definidas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Nestes casos o uso da AV pode ajudar na melhoria da qualidade da informação”, aponta Elizabeth França. Grande parte dos países africanos e alguns países asiáticos também utilizam o método com frequência para incrementar seus respectivos sistemas de informações sobre mortalidade.

Com a intenção de aperfeiçoar a maneira como o método é aplicado, a professora explica que o encontro na OMS definiu algumas diretrizes. Entre elas, está a proposta de mudança do questionário que deverá ficar mais enxuto. A especialista também ressaltou a supremacia do médico na análise dos dados, em relação aos programas de computador. “As mortes podem ter causas múltiplas e o conhecimento e a experiência do profissional garantem que ele esteja em vantagem sobre os sistemas virtuais”, defende Elizabeth França.

(Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina)

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