Foca Lisboa |
Alunos de pós-graduação stricto sensu da UFMG e da Fiocruz fizeram manifestação nesta quinta-feira, no campus Pampulha, atendendo a orientação da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), que mobilizou estudantes hoje, em todo o país. O objetivo é pressionar órgãos de fomento à pesquisa e governo pelo reajuste das bolsas de estudo oferecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Segundo a doutoranda em biologia molecular e celular da Fiocruz Daniela Camargos Costa, “os valores das bolsas de R$ 1.200 para mestrado e R$ 1.800 para doutorado não cobrem as despesas de dedicação exclusiva, transporte, alimentação e participação em congressos. Não há reajuste há quatro anos e já se somam 20% de inflação acumulada”, explica. “Realizamos pesquisas para a população, trabalhando em horários estendidos, mas não temos benefícios como décimo terceiro ou férias”, argumenta. A manifestação faz parte do Março Verde e Amarelo, nome dado à Jornada de Lutas da UNE, UBES e ANPG, que tradicionalmente acontece nos meses de março e agosto, em torno de pautas referentes à educação. (Assessoria de Comunicação da UFMG)