A professora Heloísa Starling, do Departamento de História, foi convidada a atuar como assessora da Comissão da Verdade, criada para examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas no país, de 1946 a 1988, "a fim de efetivar o direito à memória e à verdade histórica e promover a reconciliação nacional" (veja lei). Única historiadora na Comissão, ela define sua indicação como “uma grande honra e uma grande responsabilidade”, ao lembrar que seu trabalho envolve o estudo de todo o contexto histórico dos fatos analisados pela Comissão. A pesquisadora, que desenvolve diversos projetos em parceria com o Ministério da Educação (MEC) sobre memória da ditadura, comenta que a UFMG é, “provavelmente, a universidade brasileira que detém o maior e melhor arquivo sobre o assunto”. A instituição já cedeu parte desse material para o trabalho da Comissão da Verdade.