Universidade Federal de Minas Gerais

Possibilidade real de uso do doping genético divide pesquisadores

quarta-feira, 20 de junho de 2012, às 8h58

Há duas décadas, a expressão “doping genético” poderia perfeitamente figurar entre os delírios de um roteirista de filme de ficção científica. Agora, o termo já é corriqueiro em meios científicos e nos fóruns das instâncias esportivas.

A possibilidade do doping genético surgiu paralelamente aos estudos envolvendo a chamada terapia gênica, que consiste na manipulação do DNA das células do organismo com o objetivo de prevenir ou tratar doenças. Tal procedimento é realizado utilizando vetores virais ou não virais que transportam genes sintéticos para o núcleo das células-alvo. Ali, integrado ao material genético celular, esses genes podem ser transcritos.

Para ficar mais claro, vamos supor que um indivíduo sofra de uma insuficiência renal. O desenvolvimento de lesões nas células do rim resulta na geração de quantidade insuficiente de determinado hormônio, fundamental para a produção das células do sangue. Por meio da terapia gênica, um vírus poderia ser usado para introduzir uma cópia artificial do gene responsável pela produção deste hormônio, por exemplo, no tecido muscular esquelético. Este passaria a cumprir o papel das células do rim, compensando a deficiência.

Diversos pesquisadores depositam na terapia gênica a esperança de encontrar novos tipos de tratamento ou até a cura para doenças como distrofias musculares, fibrose cística, fenilcetonúria, cânceres e disfunção endotelial. Mas e se essas mesmas técnicas forem utilizadas para duplicar os genes no organismo de um atleta, fazendo-o produzir duas vezes mais um hormônio? É exatamente essa possibilidade que acendeu o sinal de alerta no Comitê Olímpico Internacional (COI).

High tech
O doping genético difere nos meios, mas busca alcançar os mesmos fins que o doping convencional. É o que afirma Rodrigo Dias, doutor em Biologia Funcional e Molecular pela Unicamp e pesquisador da área de genética e performance física humana.

“O doping convencional consiste na utilização de drogas que amplificam uma função do organismo além do limite fisiológico”, explica ele. Na maioria das vezes, o uso dessas substâncias tem como objetivo aumentar a potência ou a resistência física dos atletas.

A forma mais usual para incrementar artificialmente a potência atlética consiste na utilização dos chamados esteroides anabólicos androgênicos, os anabolizantes. São substâncias que contêm hormônios como a testosterona, o IGH e o IGF, responsáveis por induzir a hipertrofia muscular, aumentando a potência do corpo.

No caso do doping voltado para amplificação da resistência, geralmente se usa o hormônio eritropoietina recombinante. A substância estimula a produção de glóbulos vermelhos que, por sua vez, aumentarão o transporte de oxigênio pelo organismo e alterarão a dinâmica da respiração celular.

Como consequência, a fadiga dos músculos é mais demorada. É um método utilizado principalmente em provas de média a longa duração de modalidades como a natação, o ciclismo e o atletismo. Segundo Rodrigo Dias, não se sabe exatamente o real ganho provocado por essas substâncias. “Como são procedimentos realizados às escuras, há pouca fundamentação científica”, avisa.

Para Rodrigo Dias, o doping genético nada mais é que uma versão high tech dos procedimentos convencionais. Em vez de utilizar versões sintéticas de testosterona ou eritropoietina, são adicionadas novas cópias de genes ao DNA das células, que produzirão esses hormônios em maior quantidade.

“O objetivo é simplesmente driblar a fiscalização. As substâncias sintéticas são detectadas pelos exames implementados. A partir do momento em que os hormônios são produzidos por genes artificiais, torna-se necessário buscar outros métodos de controle”, explica ele.

Imprevisível como um drible do Garrincha
Existem modalidades esportivas nas quais o sucesso depende quase exclusivamente da performance física. No atletismo, por exemplo, vence os 100 metros rasos quem consegue extrair a maior potência e força no mínimo intervalo de tempo.

Mas o que dizer do futebol, do handebol e do basquete, em que jogadores com pouca massa muscular e nem tão velozes, muitas vezes, se destacam da média? “São modalidades marcadas por elevado grau de imprevisibilidade. Não é possível adivinhar, por exemplo, em qual direção o adversário tentará o drible. Nesse tipo de esporte, atletas mais habilidosos podem ter sucesso sem atingir o auge da sua performance física”, analisa Rodrigo Dias.

Toda atividade do corpo humano é resultado da interação genética-ambiente, embora o grau de influência de cada componente varie de acordo com a situação. É por isso que o doping gera maior desequilíbrio em determinadas modalidades. Quando os atributos físicos são essenciais, a utilização de hormônios sintéticos pode ser mais determinante para o resultado.

Ainda assim, não é suficiente segundo o pesquisador Mark Frankel, especialista em modificação genética e bioética da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS) e colaborador da Agência Mundial Antidoping (WADA). “Mesmo fazendo uso do doping, dificilmente um atleta vai alcançar bom desempenho se não houver combinação com fatores externos, tais como treinamento rígido e dieta adequada”, ele assinala.

Entretanto, em esportes que dependem fundamentalmente da habilidade do atleta – tais como o futebol, o handebol e o basquete – o uso de substâncias proibidas tende a ter menor influência, embora não deixe de criar um desequilíbrio.

Mas o doping genético permite, pelo menos em tese, uma nova modalidade de otimização do desempenho que poderá ter impacto exatamente nesse tipo de esporte. Isso porque a ciência já tem conhecimento de genes que influenciam as conexões neurais. “Podemos supor que, se duplicarmos esses genes, aceleramos os processos cognitivos. O atleta passa a pensar mais rápido e consegue tomar decisões num tempo mais reduzido”, conta Rodrigo Dias.

Alarme acionado
A primeira vez que o COI levantou a discussão sobre a possibilidade de manipulação da genética de atletas foi em junho de 2001, durante o encontro Terapia gênica e seu futuro impacto no esporte. Dois anos mais tarde, a WADA incluiu o doping genético na lista dos procedimentos proibidos nos esportes olímpicos. Em 2004, a prática foi definida como “uso não terapêutico de células, genes, elementos genéticos ou a modulação da expressão gênica, que tenham a capacidade de melhorar o desenvolvimento esportivo”.

A preocupação das autoridades do COI e da WADA é encontrar formas de fiscalização e controle a tempo de evitar os primeiros casos de doping genético. “Os investimentos e o estímulo a diversos grupos de pesquisa internacionais permitiram alguns progressos”, conta Mark Frankel. Um passo decisivo foi dado no final de 2010, quando cientistas das universidades de Tübingen e Mainz, na Alemanha, desenvolveram um exame de sangue capaz de identificar a transferência de genes artificiais para a musculatura esquelética. Avanços também foram anunciados por pesquisadores das universidades da Flórida, nos EUA, e de Nantes, na França.

Eles descobriram características peculiares que distinguem as proteínas produzidas a partir dos genes manipulados. A diferença é detectada quando se observam os padrões de glicosilação, processo em que as moléculas de glicose que flutuam no sangue se ligam a moléculas de proteína.

Ainda não há registro de casos de uso do doping genético. Mas, como também não existem meios eficazes de controle e detecção, não se pode afirmar com segurança que nenhum atleta o tenha experimentado.

Mark Frankel acredita, no entanto, que os primeiros casos comprovados ainda vão demorar a surgir. “Embora seja possível que atletas utilizem o doping genético nas Olimpíadas de Londres, o mais provável é que isso aconteça nas Olimpíadas do Rio, em 2016”, opina o pesquisador.

Riscos desconhecidos
As técnicas derivadas da terapia gênica estão em fase apenas inicial de experimentação. Não existe, atualmente, liberação para nenhum tipo de uso clínico. Somente pesquisas autorizadas e com consentimento dos pacientes podem fazer testes em organismos humanos. Os estudos com terapia gênica já envolveram mais de três mil participantes em todo o mundo e têm apresentado resultados animadores. Ainda assim, alguns casos com efeitos colaterais geram preocupações.

Em 1999, testes com terapia gênica levaram à morte um rapaz de 17 anos portador de um distúrbio metabólico. Seu organismo apresentou uma séria reação imunológica ao vetor viral. Experimentos mais recentes, realizados na França e na Inglaterra, envolveram 20 crianças que sofriam de Imunodeficiência Combinada Severa (SCID).

Cinco desenvolveram sintomas semelhantes aos da leucemia, e uma delas morreu. Outras experiências resultaram em metagênese insercional, isto é, implantação do gene artificial em localidades inapropriadas no DNA. A condução de testes sem o devido zelo, facilitando a contaminação dos vetores, também pode ser fatal.

Se os cientistas consideram que todo cuidado é pouco, o mesmo não acontece com alguns atletas. No mundo esportivo, há quem esteja disposto a uma aposta cega. “Existe um assédio oculto à comunidade científica. Embora minha linha de investigação seja o rastreamento de genes com potencial de modular a performance física humana, tenho recebido, com relativa frequência, ofertas de atletas prontos a se submeterem a experiências”, lamenta Rodrigo Dias.

A genética que não dopa
Pesquisas em genética certamente terão impactos significativos no esporte. Já foram identificados cerca de 300 genes associados à saúde e ao bom condicionamento físico. Futuramente, esse conhecimento permitirá a seleção de atletas para cada esporte.

Mapear o genoma será tão rotineiro quanto um exame de Raio-X e, em consequência, não será difícil identificar uma criança com potencial para se tornar esportista de ponta. Além disso, os programas de treinamentos poderão ser elaborados com base na predisposição genética de cada atleta.

A própria terapia gênica poderá ter aplicações no esporte que não configurem doping genético. Existe a possibilidade do desenvolvimento de técnicas voltadas para o reparo de lesões e para a redução do tempo de recuperação dos atletas. As células de um músculo lesionado poderiam, por exemplo, receber adição de um gene que lhes permitisse produzir substâncias voltadas para o reparo da lesão.

A ética esportiva vigente aprova esse tipo de procedimento? “Do meu ponto de vista, qualquer tipo de tratamento que não altere ou aprimore o estado original da pessoa é bem-vindo. Isso vale para a terapia gênica”, opina Mark Frankel. O problema está justamente aí: uma vez alteradas geneticamente, tais células produzirão as substâncias mesmo após a recuperação, o que pode ocasionar melhora do desempenho do atleta. Estaria assim configurada uma situação de doping genético.

Seria possível “desligar” o gene após o reparo da lesão? Segundo Rodrigo Dias, algumas experiências conduzidas em ratos permitem acreditar que sim. “Podem-se alocar esses genes artificiais numa região promotora, isto é, que precisa de uma droga específica para ser ativada. Quando essa droga é injetada no sangue, o gene se torna ativo.

Do contrário, ele não se manifesta”, explicou o pesquisador. Mas o funcionamento desse processo no organismo humano ainda é objeto de mera especulação. E mesmo que se torne viável, ficaria no ar uma outra questão. Como fiscalizar se o gene está ativado ou desativado?

Mais realista que o rei?
Na 33ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, o Flamengo optou por não escalar o goleiro Felipe porque ele havia ingerido um comprimido de Neosaldina, medicamento que poderia conter substâncias consideradas ilícitas. Comentaristas de programas esportivos chegaram a discutir se o caso escancarava um exagero das políticas antidoping e levantaram a questão: há necessidade de tamanho rigor?

Uma voz que assume a linha de frente das críticas à política antidoping em vigor é a de Sabino Vieira Loguercio, médico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e autor do livro Doping e as muitas faces da injustiça. Ele entende que o atual marco regulatório reflete uma cultura punitiva. “A lista de substâncias dopantes inclui aquelas que, sabidamente, não causam melhora de desempenho, como cocaína, morfina ou maconha. O viciado em drogas é um doente que precisa de tratamento e não um delinquente que deve ser punido”, alerta ele em editorial publicado no Brazilian Journal of Biomotricity em julho de 2008.

A presença de outras substâncias na relação também é motivo de indignação do médico. “A WADA alega que os diuréticos podem camuflar a presença de outra droga proibida. Por esse raciocínio, podemos criminalizar todos os cidadãos que carregarem uma pochete sob a blusa, pois partimos do pressuposto de que um volume tão acintoso só pode ser uma arma”, compara Sabino Loguercio.

Segundo a cartilha da WADA, a punição ao doping busca resguardar a saúde do atleta, a de seus adversários e o espírito competitivo. Embora crítico do marco regulatório atual, Sabino Loguercio não questiona a necessidade de uma política antidoping ancorada nesses três eixos. Na sua visão, o problema está na existência de normas que afrontam os direitos humanos, num momento em que já há tecnologia suficiente para se estabelecer um controle preventivo.

Mas existem posturas bem mais liberais, entre as quais pontificam as de Julian Savulescu, médico australiano que dirige o Centro Uehiro para Ética Prática da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Para ele, qualquer tipo de doping deveria ser permitido considerando alguns pré-requisitos. A segurança da intervenção é o primeiro deles. “Todo esporte envolve algum risco, que pode ser menor, como na natação, ou maior, casos do rúgbi, do boxe e do automobilismo. Portanto, podemos aceitar tipos de doping que tenham algum nível de risco controlado”, defende.

O respeito à dinâmica de cada esporte é outro pré-requisito, o que tornaria inaceitável a utilização de métodos artificiais para remover o medo no boxe ou reduzir o tremor no arco e flecha. Ao fazer isso, a modalidade perderia sentido, pois seu principal desafio seria desconsiderado. O último pré-requisito seria que o doping não dominasse o resultado, sobrepondo-se ao fator humano.

Na Faculdade de Direito da UFMG, as posições de Julian Savulesco encontram eco numa equipe de pesquisadores que integram o Grupo Persona, coordenado pelo professor Brunello Stancioli, que cursa pós-doutorado exatamente no Centro Uehiro para Ética Prática da Universidade de Oxford. Entre outros integrantes, o grupo também é composto pelos mestrandos Daniel Mendes Ribeiro e Mariana Laves Lara, pela mestra Nara Pereira Carvalho e pelo professor do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG Flávio Guimarães da Fonseca.

A base do ponto de vista do Grupo Persona está numa revisão do conceito de espírito esportivo e na crítica à ideia de natureza humana. “As técnicas de melhoramento humano enfrentam resistência por descaracterizar um suposto estado natural do homem. Porém, o ser humano é uma construção social e cultural. Não é estático nem imutável. Em todo momento, o corpo sofre influências do meio ambiente e também é passível de autoapropriação e manipulação conforme os desígnios autônomos de cada um”, diz Daniel Ribeiro, mestrando e pesquisador do grupo.

Segundo Brunello Stancioli, as recentes descobertas dos estudos genéticos indicam que o homem é naturalmente transgênico. “A cada geração, a genética de um povo se altera devido aos novos cruzamentos. E ao longo de nossas vidas, várias células sofrem mutações genéticas aleatórias. Além disso, o organismo está exposto a diversos vírus que circulam no ambiente e carregam pedaços de DNA de outros seres. Assim, permitir os melhoramentos humanos significa apenas assumir papel ativo na própria evolução”, diz ele.

Contradições em pauta
Os pesquisadores do Grupo Persona consideram que a política antidoping vigente privilegia uma loteria genética. “Se um nadador utilizar eritropoietina recombinante para alcançar os mesmos níveis produzidos pelo organismo do Michael Phelps, ele será punido. Ou seja, para as regras atuais, as condições biológicas desiguais são justas”, analisa Nara Carvalho, outra integrante do grupo. Ela questiona ainda a flutuação das normas e recorre aos casos do argentino Lionel Messi, que utilizou hormônio do crescimento para ter um desenvolvimento físico considerado normal, e do jogador de golfe Tiger Woods, que melhorou seu desempenho após cirurgia para correção da visão. “É uma contradição muito grande. A intervenção médica para se igualar aos demais competidores é aceita em uma situação e proibida em outras”, diz.

Uma análise da rotina de Michael Phelps, realizada pelo Grupo Persona, levantou mais dados para o debate. “Ele nada 80 quilômetros por semana e ingere 14 vezes mais colesterol e 15 vezes mais sódio do que recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso mostra que o esporte profissional não tem nada a ver com saúde. As rotinas exaustivas de treino, os tempos mínimos para recuperação de lesão e a disseminação das modalidades de luta livre são outras evidências. Diante disso, dizer que o doping é prejudicial à saúde se torna um paradoxo imenso”, diz Mariana Lara.

Fantasia ameaçada
A rejeição ao doping é consequência do imaginário que se criou em torno do esporte. Essa é a opinião de Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues, professor da Faculdade de Medicina da UFMG e pesquisador em ciências do esporte. Trata-se de uma forma de garantir o único espaço na cultura humana que cultiva uma aparente igualdade de oportunidades. “Não importa a trajetória econômica de cada equipe durante uma partida de futebol. A fantasia deve admitir que vencerá o melhor. Tudo que lançar sombras sobre esta suposta igualdade será fortemente rejeitado”, assinala ele.

Para Mark Frankel, a sociedade em geral aprecia o bom desempenho baseado na combinação entre as habilidades pessoais e o trabalho duro. Os grandes atletas são premiados porque seriam exemplos de superação. “A liberação do doping poria fim a esse simbolismo e nem todos os competidores teriam condições de recorrer a ele. Se existe o desejo de ver até onde o ser humano pode se desenvolver artificialmente, então deveríamos criar eventos específicos para atletas que querem fazer uso do doping. Minha sensação é de que o público logo se cansaria”, especula.

Debate incipiente
As posições do Grupo Persona acerca do doping genético não estão desvinculadas do debate sobre o futuro da humanidade. “As vacinas, há anos, produzem um melhoramento humano. A sociedade precisa permitir que as pessoas se assenhorem do seu próprio corpo da forma como pensam que serão mais felizes. A medicina não deveria ser usada apenas para tratamento, mas também para o melhoramento. Não devemos sabotar o potencial do ser humano para superar os limites. Interfaces cérebro-máquina, por exemplo, serão cada vez mais aprimoradas pela nanotecnologia e isso precisa ser discutido”, defende Brunello Stancioli.

O Grupo Persona defende uma regulamentação em que seriam permitidas decisões pessoais que não afetem a coletividade. “Mereceriam uma discussão mais aprofundada os casos em que as modificações genéticas pudessem ser transmitidas para descendentes ou causassem incômodo no seio da sociedade”, diz Daniel Ribeiro. Ele considera um equívoco a política de tolerância zero, segundo a qual até mesmo a ingestão involuntária de substâncias é punida. “Os resultados não são satisfatórios.

A WADA se baseia numa visão romanceada do que deveria ser o esporte. Mas, na prática, diversos atletas estão sempre buscando meios de burlar a fiscalização e os que respeitam as regras acabam sendo prejudicados”, analisa.

Brunello Stancioli vê defasagem nas discussões. Mesmo com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas do Rio em 2016, o debate filosófico e jurídico acerca do doping ainda é muito incipiente no Brasil. Na Europa e nos EUA, a discussão avança um pouco mais. Mesmo assim, considera que existe uma rejeição a priori da biotecnologia, sem argumentos consistentes. “Juristas parecem ter aversão a estudar ciência”, observa.

(Léo Rodrigues)
Fonte: Revista Diversa, Número 19

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