Termina no próximo domingo, 7 de julho, o prazo para submissão de trabalhos para a quarta edição da Semana de Música Antiga da UFMG. A expressão música antiga designa a produção musical dos períodos medieval, renascentista e barroco. O evento será realizado entre 20 e 29 de setembro.
São aceitos trabalhos em três modalidades: Comunicação coordenada, Comunicação livre (ambas para mestrandos, mestres, doutorandos ou doutores), e Pôster, para estudantes de graduação que, sob supervisão de seus orientadores, façam pesquisa sobre música antiga e/ou temas correlatos ao da "bizzarice alegórica", temática geral do evento deste ano.
Os trabalhos devem ser enviados para o endereço secretaria@musicaantiga.com.br, de acordo com as normas do edital.
A Semana tem o objetivo de estimular e ampliar os estudos e pesquisas na área, promovendo o intercâmbio entre músicos de diferentes países e regiões brasileiras. Nesta edição, a Semana de Música Antiga ocorre em Belo Horizonte e quatro cidades históricas de Minas (Ouro Preto, Tiradentes, Mariana e Sabará).
A programação inclui 17 concertos gratuitos, uma conferência, sete palestras com traduções simultâneas, um minicurso de música medieval, 17 cursos de instrumentos e canto e quatro oficinas. As inscrições para participar dos cursos e oficinas começam no dia 15 de julho e podem ser realizadas através do site do evento.
Temática interdisciplinar
Na quarta edição da Semana de Música Antiga da UFMG, o tema do evento aborda alegoria, mimesis, stravaganza, bizzarie e agudeza de artifício, conceitos libertadores do engenho do artista.
De acordo com os organizadores, muitas criações musicais, como obras vocais e instrumentais, música para dança e oratórios, exploram o alegórico, o mito, o fantástico, o bizarro, a permissão da transcendência no universo da arte e da cultura do século 5 ao 18. A compreensão da música antiga não se restringe aos aspectos sonoros, mas também explora temáticas da arquitetura histórica, filosofia, sociologia, artes plásticas e cênicas.
Todo o evento é proposto a partir desse diálogo interdisciplinar. Além de assistir a espetáculos de alta qualidade musical, o público poderá obter informações sobre contextos, arquitetura dos espaços dos concertos em relação aos repertórios, tecnologia de construção de instrumentos e aspectos de estilo histórico das composições e seus autores.
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