Em discurso na cerimônia de abertura do 45º Festival de Inverno da UFMG, o reitor Clélio Campolina destacou a representatividade do evento para a promoção da cultura e da cidadania em âmbito que extrapola as salas de aula. “A universidade é o espaço onde se busca novas formas de tecnologia e formação profissional, mas antes de tudo deve se voltar para aprimorar os cidadãos. Suas dimensões cultural e humanística são fundamentais para se pensar a sociedade do futuro”, ponderou. O coordenador geral do Festival, professor César Guimarães, chamou a atenção para o caráter agregador do evento, que vai promover espetáculos e oficinas em todos os pontos da cidade. “Na nossa sociedade, convive-se com várias formas de exclusão e discriminação. Nos limites de suas possibilidades, a universidade busca, com este evento, aproximar as várias formas de cultura e também romper as distâncias entre centro e periferia”, reflete. Representando a reitoria da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), também compôs a mesa da cerimônia o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da instituição, professor Alexandre Silva. Para ele, o Festival cumpre com sucesso a missão de promover a cultura popular brasileira. “A mídia tradicional nos impõe uma cultura de qualidade questionável. O Festival de Inverno tem como essência o resgate das manifestações mais genuínas do nosso povo”. O prefeito de Diamantina, Paulo Célio, deu as boas-vindas ao público e exaltou as vantagens que a cidade oferece para a realização de um evento do gênero cultural. “A riqueza natural e arquitetônica, a história e as personalidades de Diamantina a tornam um cenário inspirador para atividades culturais. Por isso, o Festival de Inverno faz parte do calendário cívico e turístico da cidade”, disse. A programação segue até o próximo domingo, dia 28 de julho.