Reitores destacam ‘amizade’ e ‘interesses comuns’ na inauguração do Instituto Confúcio da UFMG

“Essa iniciativa é mais um passo importante para o fortalecimento da amizade entre Brasil e China, dois países com muitos interesses em comum”, afirmou hoje o professor Li Peigen, reitor da Huahzong University of Science and Technology (Hust), na solenidade de inauguração do Instituto Confúcio da UFMG. O reitor da UFMG, Clélio Campolina, por sua vez, disse que “nada melhor que a associação entre duas universidades importantes para estimular, por meio da divulgação da língua e da cultura chinesas, o intercâmbio de estudantes e professores”.

Com apoio do governo chinês, o Instituto Confúcio da UFMG promoverá cursos de mandarim e de práticas chinesas diversas, bolsas de intercâmbio na China para seus alunos, entre outras atividades. O diretor do Instituto, professor Carlos Alberto Gohn, que se aposentou da Faculdade de Letras e acaba de voltar de temporada na Universidade de Macau, definiu o momento como “auspicioso”. O curso de elementos introdutórios à cultura chinesa iniciado em 18 de novembro teve 540 candidatos, dos quais 120 foram admitidos. “O interesse tem se revelado muito grande”, ele completou.

Os reitores e o diretor do Instituto Confúcio participaram da solenidade ao lado do ministro conselheiro da Embaixada da China no Brasil, Zhu Qingqiao, da vice-reitora da UFMG, Rocksane Norton, e do diretor de Relações Internacionais da Universidade, Eduardo Vargas. Eles fizeram o descerramento simbólico da placa alusiva ao evento.

Clélio Campolina lembrou que esteve na China por sete vezes desde o ano 2000, e tem testemunhado a velocidade das transformações por que passa aquele país. É fundamental estreitar relações e intensificar ações de cooperação econômica e cultural”, ele disse.

O representante do embaixador chinês, Zhu Qianqiao, salientou que, “mesmo com obstáculos a transpor, como as diferenças de idioma e características culturais, é possível fazer muito mais pelas relações entre os dois países”.

Antes e depois da solenidade, houve apresentações de artes marciais e música folclórica. Ao final, o professor Eduardo Vargas exibiu a maquete virtual do prédio do Centro de Internacionalização da UFMG – onde estará instalado o Instituto Confúcio –, que será erguido em cerca de 18 meses, no campus Pampulha.

Grupo ligado à Associação Tai Lao Chuan apresentou números como a Dança do Leão

Música do folclore chinês fez parte da programação artística

Exibição de movimentos de arte marcial fecharam o evento