Sarah Dutra/UFMG |
A reunião do Colégio Eleitoral que elaborou as duas listas tríplices que serão encaminhadas ao Ministério da Educação para a escolha dos novos reitor e vice encerrou formalmente o processo de consulta à comunidade. “A Universidade saiu maior desse processo”, avalia o futuro reitor Jaime Arturo Ramírez nesta entrevista ao Portal UFMG, na qual também comenta o desafio de comandar a Instituição onde construiu grande parte de sua carreira acadêmica. O senhor poderia fazer um balanço do processo eleitoral encerrado esta semana na UFMG? O que significa para o senhor ser reitor da UFMG? Quais medidas pretende implantar no começo de seu mandato?
Para nós foi um processo muito rico, de aprendizado, em que pudemos conversar com toda a comunidade. Fomos muito bem recebidos em todos os locais visitados. Na nossa opinião, a Universidade se fortaleceu e saiu maior desse processo. É importante destacar a participação da comunidade e dos colegas que se apresentaram como candidatos pela sua contribuição para a riqueza do processo. Vale destacar, ainda, a conduta do Colégio Eleitoral por ter ratificado o resultado da consulta, algo muito importante para a história e para a tradição da UFMG.
É uma satisfação. Eu e Sandra [a professora Sandra Almeida, escolhida vice-reitora na consulta à comunidade] estamos muito honrados pela confiança depositada. Vamos nos dirigir à comunidade com respeito, diálogo e participação. Esta Instituição nos formou e agora temos o desafio de dirigi-la. É, sem dúvida alguma, a maior responsabilidade profissional e acadêmica de nossas vidas.
Pretendemos iniciar nossa gestão com um diálogo com todos os colegiados de curso – de graduação e pós-graduação. Nossa instituição trabalha com a formação em todos os níveis e vamos continuar nos empenhando para que ela continue sendo referência no país. Outra prioridade será manter uma relação cordial, fraterna e respeitosa com todos os segmentos da comunidade – com os colegas técnicos e administrativos e com o corpo discente. Além disso, nossa comunidade cresceu muito e precisamos cuidar de nós mesmos, estabelecer diretrizes e resoluções que deem conta de toda essa riqueza que temos na Universidade. Refiro-me às pessoas e aos espaços públicos que ocupamos nos campi Pampulha, Saúde e Montes Claros. Portanto, esse cuidado com as pessoas e, ao mesmo tempo, o cuidado com o local onde habitamos são prioritários. Vamos dedicar uma atenção especial a essas três questões já no início do nosso trabalho.