Colóquio discute violência contra travestis e transexuais

A violência contra travestis e transexuais na Região Metropolitana de Belo Horizonte é tema do 1°Colóquio sobre (In)visibilidade trans: direitos humanos e enfrentamento da violência, que acontece na quarta-feira, 7, às 17h, na Faculdade de Direito (Território Livre, 3º andar). A entrada é franca e não requer inscrição.

Os debatedores serão a presidente da Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), Cris Stefanny, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo (PT), e Raul Capistrano, colaborador na pesquisa Transexualidades e Saúde no Brasil, do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT (Nuh/UFMG). A mesa será coordenada por Rafaela Vasconcelos, doutoranda em Psicologia Social.

Segundo Olívia Paixão, estudante de Direito e uma das organizadoras do evento, o momento é oportuno para levantar a discussão sobre a invisibilidade LGBT, já que 17 de maio é o Dia Internacional de Combate à Homofobia.

“A violência contra travestis e transexuais permanece invisível no nosso país. É uma questão de direitos humanos e acreditamos ser papel da universidade promover o debate”, explica a estudante de Direito, Olívia Paixão, uma das organizadoras do evento, lembrando que 17 de maio é o Dia de Combate à Homofobia.

Uma das novidades do colóquio será a disponibilização de uma impressora para travestis e transexuais requererem a confecção de cartões do SUS utilizando seus nomes sociais. “Tal direito já é garantido pela Carta de Usuários do SUS, mas não é amplamente conhecido. Muitos funcionários dos postos de saúde não reconhecem o nome social de travestis e transexuais por desconhecimento desta Carta”, afirma Olívia.

A oferta da impressora é uma iniciativa do Nuh/UFMG em parceria com o Ministério da Saúde e o Departamento de Informática do SUS (Datasus). Os cartões serão confeccionados no 1°andar da Faculdade de Direito. Para obter o cartão é necessário levar um documento de identificação. O serviço é gratuito.

O evento é uma iniciativa de estudantes dos cursos de Direito, Ciências do Estado e Psicologia.