O segundo dia de atividades do 46º Festival de Inverno da UFMG teve como destaque o encontro com representantes de ocupações da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Lideranças das ocupações Guarani-Kaiowa, Eliana Silva, Rosa Leão, Vitória, Esperança e Dandara discutiram as situações dos seus moradores, que sofrem constante ameaça de despejo. Segundo Luciana da Cruz, da Dandara, o ato de ocupar é uma luta pelo direito à moradia. “Em Belo Horizonte, mais de 150 mil famílias não têm casa. Como os programas habitacionais dos governos não funcionam, as pessoas se veem obrigadas a ocupar. Quando fazemos parte de uma ocupação, passamos a conhecer nossos direitos”, diz. Além do Encontro das Ocupações Urbanas, o segundo dia de festival teve, ainda, apresentação da Sanfonada, com tocadores que improvisaram suas performances, e a Feira de Tudo, espaço onde os expositores venderam trabalhos artesanais, além de comidas e bebidas. Culinária afro-brasileira O Festival possegue até 26 de julho. Veja a programação.
Amanhã, a programação terá cortejo e missa conga na Estação Ecológica, às 11h. No horário do almoço, a culinária afro-brasileira poderá ser apreciada no Restaurante Setorial II e, das 14h às 22h, ocorrem várias apresentações musicais no bosque da Escola de Música como parte da atividade Resistência cultural.