Pró-reitor Hugo Cerqueira destacou, na abertura, que evento renova laços de cooperação entre UFMG e outras instituições

O pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, professor Hugo Eduardo da Gama Cerqueira, que representou o reitor Jaime Ramírez na mesa de abertura do Seminário sobre Economia Mineira, afirmou que os temas debatidos ao longo dos próximos três dias são o mote para a discussão de aspectos mais amplos em busca da plena emancipação da humanidade. “Espero que o evento renove e crie laços de cooperação acadêmica entre a UFMG e outras instituições aqui representadas”, disse.

Hugo Cerqueira lembrou também que a hospitalidade e as peculiaridades do ambiente de Diamantina são elementos cruciais para o sucesso do Seminário, que chega neste ano à sua 16ª edição.

O professor do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da UFMG João Antônio de Paula, coordenador do Seminário, recordou o contexto de realização da primeira versão do evento, em 1982. “Vivíamos a crise da ditadura, atrelada a altos índices de inflação e desemprego. A Universidade foi convocada para reunir expectativas de como reconstruir o país.”

João Antônio ressaltou que, além de cumprir o compromisso de reflexão, prospecção de ideias, produção de conhecimento e permanente avaliação, o Seminário pretende ser um ambiente de afetividade e encontro. O professor lembrou que esta edição homenageia a geógrafa Bertha Becker, “especialista em Amazônia e formadora de várias gerações de pesquisadores”, que morreu no ano passado, e a quitandeira Lúcia Rocha Ferreira, uma das responsáveis pela alimentação dos participantes ao longo da história do evento.

Para o prefeito de Diamantina, Paulo Célio de Almeida, a cidade vive “um momento de gala” com a realização do Seminário, que compõe o vasto calendário de eventos do município.

Marcos históricos
A programação contará com mesas que vão contemplar importantes marcas na história de Minas Gerais e do Brasil, celebradas em 2014. Entre elas, os 200 anos de morte do escultor Aleijadinho, os 70 anos de morte do historiador Marc Bloch e os 60 anos da publicação do primeiro livro do economista Celso Furtado. Também serão aludidos o centenário de nascimento do economista Ignácio Rangel, os 50 anos do início da ditadura militar e o vigésimo aniversário do plano Real.