Universidade Federal de Minas Gerais

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A partir da esquerda, Evaldo Vilela, da Fapemig, Lívio Amaral, da Capes, e Flávio Plentz, do MCTI

Diretores de agências de fomento defendem universidades autônomas e inseridas no contexto do desenvolvimento

quinta-feira, 16 de outubro de 2014, às 12h52

As universidades brasileiras precisam conquistar maior autonomia, melhorar a governança e prestar contas à sociedade sobre sua contribuição, segundo o diretor de avaliação da Capes, Lívio Amaral. Para o diretor científico da Fapemig, Evaldo Vilela, a universidade precisa se inserir definitivamente no contexto do desenvolvimento. Ambos participaram, na manhã de hoje (quinta, 16), de mesa-redonda sobre a participação da ciência & tecnologia no desenvolvimento social. Flávio Plentz, professor da UFMG e coordenador de micro e nanotecnologias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), falou sobre a política para o setor.

Após apresentar brevemente a história da atuação da Capes, Lívio Amaral mostrou os números que justificam a necessidade de grandes investimentos na educação superior. Ele lembrou que pouco mais de 8% da população possuem ao menos graduação e ressaltou o fato de o Brasil não estar entre os 50 primeiros no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o que não corresponde à posição do país no ranking do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com Amaral, programas como os de iniciação à docência, de formação continuada de professores e de bolsas de pós-graduação não têm sido comprometidos por mudanças de governo. A concessão de bolsas, que utiliza a parte mais significativa do orçamento da Capes, cresceu 1106% na última década. Ele destacou ainda a valorização de programas estratégicos em parceria com diferentes órgãos, como as fundações estaduais de apoio à pesquisa. “Temos acordos com todas essas entidades, o que para nós é fundamental, porque são elas que conhecem as prioridades nas suas regiões”, afirmou o diretor da Capes.

Sobre avaliação dos programas de pós-graduação, Lívio Amaral destacou que a Capes conta com comissões para cada uma das áreas definidas pela agência. Em 2013, houve a participação de 1200 consultores. “A avaliação é feita pela própria comunidade”, salientou, acrescentando que são avaliados 5 mil cursos, com participação de 71 mil docentes. No último triênio, foram gerados no âmbito desses cursos, segundo a Capes, cerca de 1,5 milhão de produtos, processos, artigos e livros, entre outros itens de produção intelectual. O diretor da agência informou ainda que está em funcionamento a Plataforma Sucupira, que integra softwares e bancos de dados, provendo informação permanentemente aberta para consulta e acompanhamento em tempo real.

Pesquisa em redes
Evaldo Vilela mencionou a iniciativa da Fapemig de lançar edital semelhante ao programa Ciência sem Fronteiras dedicado às humanidades e ciências sociais aplicadas. Segundo ele, a Fapemig está convencida de que a inovação não pode prescindir da contribuição das ciências humanas. Ele destacou o apoio às pesquisas em redes, “que inspiraram os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs)”, e informou que a Fundação concede 8 mil bolsas por ano a 3 mil projetos.

De acordo com Vilela, a Fundação busca mais fôlego para apoiar a inovação: criou uma gerência dedicada a essa área e tem aumentado os aportes para o Sistema Mineiro de Inovação e para o Programa de Incentivo à Inovação, que estimulam a integração de empresas, universidades e governos. “Temos dado suporte às pequenas empresas na área de gestão e apoiado incubadoras de empresa de base tecnológica. Nesse caso, o investimento é devolvido de sobra na forma de impostos e empregos para jovens”, afirmou Evaldo Vilela.

Ele destacou também o incremento do apoio às startups. “Nossos jovens precisam de mais instrumentos que possibilitem seu melhor aproveitamento no sistema.” Ainda segundo Vilela, a estrutura de apoio à pesquisa se ressente da falta de fluxo dos recursos. “Precisamos avançar muito na relação com a sociedade, que ainda não percebe claramente a importância desse tipo de esforço. É necessária uma mudança de comportamento: defendemos que as pessoas devem ser estimuladas a resolver problemas e precisamos acreditar mais uns nos outros”, completou.

Política para a nanotecnologia
“A próxima grande onda de prosperidade na economia mundial terá como base a nanotecnologia, e essa certeza vem de diversos indicadores, como patentes, recursos humanos, produtos e investimentos”, afirmou Flávio Plentz, do MCTI. Ele apresentou a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia, que pretende incrementar benefícios nas áreas da economia, da segurança nacional e da qualidade de vida.

Flávio lembrou que a nanociência tem aplicações diversas em campos como o agronegócio (alimentos, melhoramento genético) e a saúde (diagnósticos, próteses). Um dos projetos em andamento é o Sistema Nacional de Laboratórios, que tem o objetivo de universalizar o acesso a infraestrutura de ponta e suporte técnico-científico. “Essas estruturas, já instaladas em universidades e outras instituições, são a base para pesquisa e desenvolvimento”, justificou Plentz.

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