Quando Moçambique se torna independente de Portugal, 500 prostitutas são enviadas para uma aldeia e obrigadas a aprender novas regras de convivência. A adolescente Margarida, levada por engano, une-se às demais mulheres em um plano de fuga. Esse é o enredo de Virgem Margarida, filme que inaugura a Mostra de Cinema Moçambicano: Licínio Azevedo, às 17h de hoje, 3, no auditório Professor Luiz Bicalho, da Fafich. A sessão será comentada pelo professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Valdemir Donize e Zamparoni. Amanhã, no auditório Professor Luiz Pompeu, da Faculdade de Educação (FaE), também às 17h, será exibido Hóspedes da Noite, com comentários do professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Joel das Neves Tembe. A programação segue de 11 a 13 e de 18 a 20 de novembro, no mesmo horário. As produções Ferro em brasa, Grande bazar e Árvore dos antepassados serão exibidas no auditório Sônia Viegas, da Faculdade de Letras (Fale). Na semana seguinte, a Fafich volta a abrigar a sessão comentada de Tchuma Tchato. As duas últimas exibições da mostra, Desobediência e Marracuene, serão realizadas na sala 402 da Faculdade de Educação. Haverá emissão de certificado de participação. Veja a programação.
Licínio Azevedo
Nascido em Porto Alegre, Licínio Azevedo é cineasta e cofundador da produtora moçambicana Ebano Multimedia. Diretor e produtor de documentários premiados em festivais internacionais, Licínio também é escritor. Sua coleção sobre a guerra de independência de Moçambique inspirou O Tempo dos Leopardos, o primeiro longa-metragem produzido no país.