Fotos: Foca Lisboa “Este é um momento único na vida de vocês, que será marcada por antes e depois da graduação, dada a dimensão de experiências que terão a oportunidade de vivenciar nesta Instituição. Todavia, é nossa obrigação deixar claro que, nesses ritos de passagem, excessos não são bem-vindos nem serão tolerados”, disse. O reitor compartilhou com os calouros a responsabilidade “de zelar por este espaço que tem papel fundamental para Minas Gerais e para o país” e informou o custo do lugar que cada um vai ocupar. “Em média, R$ 20 mil por ano é o preço de uma vaga na UFMG, valor pago pelos contribuintes brasileiros. Então, cabe a vocês zelarem por este espaço e aproveitar bem a oportunidade”, enfatizou. Jaime Ramírez ressaltou que, ano após ano, a UFMG vem elevando seus patamares de qualidade e fornecendo à sociedade a melhor formação possível, não somente técnica, mas também mais cidadã e mais crítica. Diversidade Ao ressaltar a diversidade de participantes e a multiplicidade de atores que integram a Universidade, a professora falou do respeito devido ao outro, “nesse lugar que é dele e também de todos”. “Temos, o reitor e eu, uma convicção e uma esperança. Convicção de que aqui vocês encontrarão uma formação de qualidade. Esperança de que possam fazer dessa ampla oferta uma formação cidadã e que possam contribuir para a nossa sociedade e para o nosso país”, disse Sandra Almeida. O pró-reitor de graduação, Ricardo Takahashi, o pró-reitor de Assuntos Estudantis, Tarcísio Mauro Vago, e a vice-diretora de Relações Internacionais, Miriam Jorge, detalharam o conjunto de opções que a UFMG oferece, incluindo participação em atividades de iniciação científica, projetos de extensão, monitorias e intercâmbios internacionais. Em meio à solenidade, grupo de estudantes com instrumentos musicais e faixas fez manifestação contra o machismo, o racismo e a homofobia. O reitor informou que todas as denúncias, desde que fundamentadas, serão apuradas. Com relação ao trote, lembrou que são atos violentos, mesmo quando vistos como brincadeira ou mera tradição. Sobre o mesmo tema, Tarcísio Vago aconselhou: “Tomem posse da vida de vocês, digam ‘não quero, não me submeto a isso’, pois o que não cabe nas relações humanas não cabe na UFMG”. A solenidade foi encerrada com apresentação do Ars Nova – Coral da UFMG.
Na solenidade de abertura do ano acadêmico, na manhã desta segunda-feira, 2, no auditório da Reitoria, o reitor Jaime Ramírez cumprimentou os calouros pelo sucesso alcançado nos processos seletivos e destacou que a UFMG é um lugar público e, portanto, de todos.
“Esta Instituição é uma colcha de retalhos. Os retalhos são maravilhosos, e cabe a vocês fazerem a colcha que quiserem”, disse aos calouros a vice-reitora Sandra Goulart Almeida, adaptando frase que ouviu de um professor, quando chegava como aluna à graduação. Sugeriu que cada um trace o próprio percurso, diante da vasta oferta de disciplinas, oportunidades, atividades acadêmicas e culturais oferecidas.
O pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis, Rodrigo Ednilson, falou sobre a vivência universitária como experiência de aprendizagem. Ao citar seu próprio percurso, disse que chegou como aluno à UFMG no primeiro semestre de 2000, com a intenção de se preparar para o mercado de trabalho, mas percebeu, ao longo da graduação, que podia viver um universo amplo de possibilidades, que hoje se abrem para os novos alunos. “Vivam o presente, experimentem as múltiplas possibilidades que esta Universidade lhes oferece”, enfatizou.