Fotos Foca Lisboa |
Ana Alda Gomes Tavares mora no bairro Itapoã, na Pampulha, e, por imposição da rotina, passa todos os dias pelas avenidas Presidente Antônio Carlos ou Presidente Carlos Luz (Catalão) para chegar ao trabalho, no Barreiro, onde trabalha na usina da Vallourec. “Sempre dá vontade de entrar e hoje tive uma boa ‘desculpa’ para retornar”, afirmou ela. Outra visitante ao melhor estilo “o bom filho a casa torna” é a pedagoga Luciane Oliveira, que se formou em 2005 pela UFMG e, desde então, participa de eventos acadêmicos esporádicos no campus. Pela primeira vez, ela veio a passeio. Batendo ponto O professor Marcos Antônio de Camargos, da Face, e a esposa Mirela Castro Santos Camargos, docente da Escola de Enfermagem, trouxeram os filhos, os gêmeos Marcelo e Murilo, de 5 anos. “Queria que eles conhecessem o nosso local de trabalho”, disse Camargos. Além das brincadeiras monitoradas pela equipe do PET, algumas crianças aproveitaram a manhã para promover atividades paralelas. Alice, de 8 anos, lia o segundo título da série Diário de uma garota nada popular, enquanto esperava a amiga, Isa, para iniciar o encontro do clube do livro. “Eu trouxe dois livros. Quando minha amiga chegar, vamos trocar entre a gente”, explicava Alice, que veio acompanhada da mãe, Miriam Pompeu, e do pai, que é professor da Universidade. A “desculpa” em questão é o Domingo no campus, evento que abriu hoje as portas da UFMG para Ana Alda, sua filha Luísa [foto], de 4 anos, e para dezenas de famílias belo-horizontinas interessadas em curtir o campus como espaço de lazer. Ana Alda não é uma estranha no campus. Ela estudou no Coltec, onde costuma voltar para participar do Dia do Filho Pródigo, que reúne ex-alunos do Colégio, apelidados de coltecanos.
“É muito legal, faltam opções de lazer para a população de Belo Horizonte”, argumenta Luciane [de blusa preta, na foto], uma das primeiras a chegar ao campus na companhia do irmão Leocimar Marcos, servidor da Diretoria de Ação Cultural (DAC), da cunhada Edna, do sobrinho Alberto e do filho Bernardo, além de Beatriz, de quem está grávida há sete meses.
A família da professora Andréa Moreno, da FaE, é habitué do campus. Não apenas nos dias de semana, quando ela está envolvida na rotina acadêmica, mas também aos domingos quando faz uso do espaço para o lazer. Com o Domingo no campus, ela, a filha Luana, de 13 anos, e o espevitado Teo, um cãozinho maltês que corria freneticamente de um lado para o outro, ganharam mais um motivo para "bater ponto". “É um lugar muito agradável, bom para divertir”, afirmou Luana, depois de se equilibrar na corda do slackline, atividade organizada pelo PET Educação Física e Lazer.
Marcos Camargos improvisou um 'rachão' com o filho