Fotos: Foca Lisboa/UFMG |
“A garantia da proficiência em idiomas é fundamental não somente para a mobilidade de estudantes no exterior, mas também para a consolidação de um campus multilíngue, com a convivência de populações de diversas nacionalidades”, defendeu o diretor de Relações Internacionais da UFMG, Fábio Alves, na abertura do Seminário de internacionalização na UFMG: o papel das línguas estrangeiras na internacionalização, que está sendo realizado na Faculdade de Letras, nesta sexta-feira (12). Durante sua exposição, realizada na manhã de hoje, Alves ressaltou que as ações da UFMG no campo da internacionalização são alicerçadas nos princípios “do acolhimento, da proficiência e da inclusão”. A vice-reitora Sandra Goulart Almeida [foto] destacou a importância do Idiomas Sem Fronteiras (ISF) – programa de proficiência em línguas estrangeiras do governo federal – para o avanço do processo de internacionalização das universidades. Segundo ela, a iniciativa impulsiona o envolvimento de várias áreas das instituições. “Ao mobilizar professores de línguas, o diálogo e a participação no interior da universidade também são estimulados. Antes, apenas os intercambistas se envolviam”, analisou. Solução Denise Abreu e Lima discorreu sobre a estrutura do ISF, que funciona no âmbito das instituições federais, com cursos presenciais de idiomas para graduandos, pós-graduandos e técnicos administrativos, e que conta também com plataforma virtual de aulas, a My English Online (MEO). Segundo ela, foram ofertadas até hoje 800 mil vagas para ingresso no ISF, criado em 2012, um ano depois do surgimento do CsF. Cerca de 300 mil candidatos se inscreveram gratuitamente no teste de nivelamento, dos quais aproximadamente 230 mil tiveram a prova corrigida. O evento é uma realização da DRI, em parceria com a Fale, e dá sequência à série Seminários de Internacionalização na UFMG, que, em abril, teve a pós-graduação como tema. Nas próximas edições, o evento focalizará outras dimensões acadêmicas, como a graduação e a pesquisa.
Na primeira palestra do evento, a presidente do ISF, Denise Abreu e Lima, assessora do Ministério da Educação para ações em proficiência linguística, explicou que o programa foi o mecanismo criado para corrigir um problema estrutural observado no Ciência sem Fronteiras (CsF). “Muitos estudantes de excelente desempenho acadêmico tiveram a experiência no CsF embargada devido à falta de proficiência no inglês”, justificou.