Ewerton Martins Ribeiro/UFMG |
Os anos 60 do último século foram especialmente importantes em razão das inúmeras mudanças políticas, sociais e culturais. Neste sábado, 8, o professor Cid Velloso lança o livro Anos 60: os movimentos que mudaram o mundo, em que recupera os fatos marcantes do período e discute suas consequências sociais, culturais e políticas. “Foi uma época muito criativa para a música brasileira, por exemplo. Tivemos a Bossa Nova, o Tropicalismo, a Jovem Guarda, o Clube da Esquina. E no mundo também: foi o tempo de Beatles, Rolling Stones, Pink Floyd, Bob Dylan”, ilustra. O professor emérito da UFMG e reitor na gestão 1986–1990 detalha os assuntos que discute na obra. “Eu falo sobre o movimento hippie, o maio de 68, a ditadura brasileira. Abordo as mudanças comportamentais que aconteceram na época, a mudança das relações humanas nas escolas, nas famílias e nas empresas”, diz. Cid explica que seu objetivo é discutir as consequências positivas e negativas desses movimentos. “Por exemplo, o caso das drogas. Naquela época, as drogas eram usadas para a expansão da consciência, inclusive no contexto das religiões. Então era algo interessante. Mas quais foram as consequências desse movimento? As drogas se tornaram o flagelo mundial que são hoje em dia”, provoca. O evento de lançamento de Anos 60: os movimentos que mudaram o mundo será às 11h, na livraria Quixote, que fica na Rua Fernandes Tourinho, 274, Savassi. O livro será vendido a R$ 38 no lançamento. Cid Veloso Ocupou os cargos de vice-diretor e diretor da Faculdade de Medicina, vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Médica e presidente da Associação Médica de Minas Gerais. Em 1983, tornou-se membro efetivo do conselho curador da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). Em 1985, tornou-se representante do MEC no estado junto à Comissão Interinstitucional de Saúde.
Mineiro de Piumhi, Cid Veloso graduou-se em 1961 na Faculdade de Medicina da UFMG, da qual também se tornaria professor. Especializou-se em cardiologia e tornou-se membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia.