Foi lançado, ontem (27), durante o seminário Educação Integral: saberes, territórios e educadores populares, realizado na Faculdade de Educação (FaE), o livro Educação integral: contribuição da extensão da UFMG. A publicação foi organizada pela professora visitante da FaE Carla Linhares e pelas servidoras da UFMG Denise Bianca Maduro e Marília Barcellos. O livro propõe reflexões sobre a educação integral no Brasil com foco na experiência do Programa Escola Integrada (PEI), iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte em parceira com a UFMG que articula ações de extensão, ensino e pesquisa. A obra tem prefácio do professor Juarez Dayrell, fundador e integrante do Observatório da Juventude da UFMG, e reúne relatos das centenas de bolsistas que participaram do PEI desde os seus primórdios, há quase uma década. Para a professora Claudia Mayorga, pró-reitora adjunta de Extensão, o livro representa o fechamento de um ciclo. "Foi uma experiência que lidou com muitos desafios de articulação entre a UFMG e a Prefeitura de Belo Horizonte. Agora, estamos em um novo momento, de parcerias que também envolvem o governo de Minas. Que o livro possa nos inspirar como extensão, como Universidade e além dela”, ressaltou Mayorga, durante o lançamento. O livro está disponível nas unidades do Sistema de Bibliotecas da UFMG e em mais de 170 bibliotecas escolares da rede municipal de educação de Belo Horizonte. O projeto Inicialmente, foram atendidas sete escolas, nas quais bolsistas, estudantes de graduação da UFMG de várias unidades acadêmicas ministravam oficinas orientados por coordenadores e com apoio dos profissionais da área pedagógica. Em 2007, foi firmado convênio entre Prefeitura e UFMG, que ampliou a atuação do programa para 170 escolas da rede municipal. (Com Assessoria de Comunicação da Pró-reitoria de Extensão)
O Programa Escola Integrada, iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte, conta com a parceria da UFMG desde sua concepção como projeto piloto, em 2006. O objetivo é proporcionar formação integral dos alunos de 6 a 15 anos da rede municipal pública de educação, por meio da ampliação da jornada escolar para nove horas diárias, com oferta de oficinas integradas aos espaços da cidade e a seus aparelhos culturais.