Universidade Federal de Minas Gerais

Fotos de Foca Lisboa/UFMG
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Maria José Grillo (primeira à esquerda), Jaime Ramírez, Leonor Gonçalves e Neide Dantas

Último debate foi marcado por defesa do respeito às diferenças e do aperfeiçoamento da gestão de conflitos

sexta-feira, 16 de outubro de 2015, às 19h37

“Uma instituição só terá sucesso se houver respeito às diferenças e boas relações entre as pessoas, independentemente de cargos. Devemos buscar sempre o equilíbrio e a melhoria não só dos indicadores acadêmicos, mas, sobretudo, dos aspetos intangíveis, que estão relacionados às relações humanas”, afirmou o reitor Jaime Ramírez, na mesa de encerramento do penúltimo dia da Semana do Servidor.

O reitor ainda elogiou o saldo positivo da jornada que se iniciou na última segunda-feira e que será encerrada com programação neste sábado, no Centro Esportivo Universitário (CEU).

A pró-reitora de Recursos Humanos, Maria José Grillo, enfatizou o compromisso da Pró-RH de trabalhar pela operacionalização das propostas surgidas no evento. A pró-reitora adjunta, Leonor Gonçalves, destacou a necessidade de reconhecer os problemas para superá-los. “Precisamos discutir as divergências respeitando uns aos outros, valorizando a solidariedade em vez do individualismo", disse.

A representante do Sindifes (sindicato dos servidores técnico-administrativos), Neide Dantas, lembrou que é do conflito que emergem as mudanças e que é fundamental fazer a “transição saudável” entre as diferentes gerações de servidores da UFMG.


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Condições saudáveis
Ao longo da tarde, professores de Direito e a diretora do Sindifes Cristina Del Papa fizeram exposições sobre questões ligadas a relações no trabalho. A professora Daniela Muradas Reis, da Faculdade de Direito, disse que o assédio tem dois tipos: o de natureza institucional – em que mecanismos do próprio sistema exigem a intensificação cada vez maior do trabalho e o produtivismo exacerbado – e o assédio moral, entre pessoas, que independe de hierarquia.

“A responsabilidade é da instituição, que tem que solucionar o problema. Deve haver instrumentos compulsórios e mecanismos oficiais de enfrentamento da situação”, disse Daniela Reis. “E nós, servidores, temos que exigir condições saudáveis para as relações interpessoais no espaço do trabalho.”


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A professora Renata Maia, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), abordou o conflito de crenças e valores entre as diferentes gerações de trabalhadores numa instituição. Os mais jovens, de até 30 anos – a chamada Geração Y –, são "mimados e impacientes", segundo ela, mas adoram desafios e gostam de ser estimulados. “Esta é a hora de chefes transparentes, que se dispõem a ensinar, e não daqueles que querem apenas que obedeçam às suas ordens”, disse Renata, ressaltando a necessidade de diálogo entre novatos e veteranos.

Ela defendeu também que se lance mão de recursos como mediação e conciliação nos ambientes de trabalho e mencionou a experiência de comitê da Ufop que busca a solução de controvérsias sem punição e que tem obtido 50% de sucesso na resolução de conflitos.


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Instrumentos criativos
O professor Antonio Gomes de Vasconcelos, da Faculdade de Direito da UFMG, pregou que se invista em instrumentos criativos e inovadores para enfrentar problemas como o assédio moral. Ele lembrou que conflitos não resolvidos podem “esvaziar o potencial” de uma instituição. E defendeu a prevenção, na forma de combate às causas dos conflitos. “É irracional apostar nos mecanismos formais como única via de solução”, acrescentou.

Em diagnóstico que chamou de “preliminar”, Antonio Vasconcelos afirmou que ainda não há mecanismos adequados para tratar conflitos. “É preciso que se formule uma política de enfrentamento e que se institucionalize um espaço para a participação coletiva nos processos de relações e condições laborais”, completou.


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Manual e debate
O grande número de trabalhadores que denunciam perseguição foi um dos fatores que levaram o Sindifes a estimular o debate sobre assédio moral e a elaborar um manual sobre o tema. Segundo Cristina del Papa, o sindicato tem se concentrado no acolhimento de trabalhadores assediados, na formulação de uma política de prevenção e gestão e no esforço para convencer os gestores das instituições de que há assédio e de que o problema tem que ser combatido. Segundo ela, 40% das licenças de saúde estão ligadas a problemas mentais, grande parte deles causados por assédio moral no ambiente de trabalho.

A diretora informou ainda que o Sindifes tem dedicado esforços à mudança nos processos de avaliação dos servidores e ao aprimoramento dos processos de inclusão dos trabalhadores com deficiência e da atuação da ouvidoria da UFMG. E defendeu que os problemas que atingem os trabalhadores sejam abordados cada vez menos por meio de processos administrativos, que podem ser lentos e caros, e mais pela via da conciliação.

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