Alunos de diversos cursos da UFMG apresentaram hoje, 21, os projetos de extensão de que participam como bolsistas. Os trabalhos foram mostrados e avaliados na segunda e na terça-feira passadas, nas unidades acadêmicas, e alguns foram selecionados para reapresentação no saguão da Reitoria, campus Pampulha, e no Instituto de Ciências Agrárias (ICA), em Montes Claros. A edição 2015 é a primeira a contar com a Mostra Virtual de Pesquisa e Extensão. Organizada pela Rede de Museus da Universidade, a mostra disponibiliza mais de 50 trabalhos apresentados no 18° Encontro de Extensão da UFMG. Os trabalhos feitos por alunos de graduação de vários cursos podem ser vistos e baixados livremente. A mostra é uma oportunidade para aqueles que não podem comparecer às exposições presenciais e possibilita que os alunos compartilhem suas experiências com outros. “Além de gerar um portfólio desses trabalhos, a iniciativa propiciará a inserção de comentários que serão direcionados aos autores”, explica a coordenadora da Rede, professora Rita de Cássia Marques. Interdisciplinaridade Eles já produziram um adaptador de leitura para deficientes visuais, um dispositivo que ajuda uma aluna cadeirante a alcançar os botões do elevador, um andador e muletas adaptados, além de um aparelho com fones de ouvido que possibilita a deficientes visuais saber em qual ponto do ônibus interno estão e quais as linhas que passam no local. Anair Moreira e Anderson Ferreira [foto acima], do curso de Teatro da UFMG, participam do projeto Literatura afro-brasileira em foco, da Faculdade de Letras. O projeto é realizado em parceria com a prefeitura de Belo Horizonte e forma educadores no que se refere à aplicação das leis que obrigam o ensino interdisciplinar da história e da cultura afro-brasileira nas escolas do Brasil. Eles fazem leituras dramáticas e contações de histórias em escolas das redes pública e privada sobre mitos africanos e afro-brasileiros. O grupo também realizou uma intervenção urbana chamada "Corpos negros na Savassi", que denunciava o "genocídio da juventude negra no país". Também direcionado à formação de educadores, o projeto Escolas Saudáveis tem o objetivo de promover a saúde nas salas de aula. O grupo cria proposições curriculares que abordam de forma interdisciplinar questões relacionadas ao cuidado com a saúde. Flávia Miranda e Lavínia Borges [acima], alunas do curso de Odontologia, explicam que a saúde deve ser tratada como tema transversal nos currículos escolares, por meio de abordagens diferentes em disciplinas diferentes. O Encontro de Extensão da UFMG integra a programação da Semana do Conhecimento 2015. Os finalistas serão escolhidos por membros da Câmara de Extensão, e a premiação será na sexta-feira, 23, no auditório da Reitoria. (Com assessoria de comunicação da Pró-reitoria de Extensão)
Ana Luisa Rodrigues e Raffi Bomtempo [foto acima], alunos do curso de Fisioterapia e bolsistas do grupo Paramec, da Faculdade de Engenharia, mostraram trabalho que visa à produção de equipamentos de baixo custo que resolvam demandas de acessibilidade da comunidade universitária. "A interdisciplinaridade é muito importante pra nós. A engenharia tem uma capacidade muito grande de materializar projetos, e essa combinação dá muitos resultados", afirmou Ana Luisa.