Uma prévia do revitalizado carnaval de Belo Horizonte será dada nesta quinta, dia 4, durante o encerramento do Festival de Verão da UFMG, que recebe, no Conservatório UFMG, a partir das 18h30, o bloco Magnólia Brass Band. Com instrumentos de sopro, o grupo apresenta releituras de clássicos do jazz sob a inspiração do carnaval de New Orleans, nos Estados Unidos. Sua proposta é trazer a tradição do Mardi Grãs para Belo Horizonte, ao som de composições de Dizzy Gillespie, Louis Armstrong, Duke Ellington e outros. Produtor musical e regente do bloco, Leonardo Brasilino afirma que as apresentações do Magnólia agradam a todos os públicos. “Vamos executar o repertório já consolidado nos últimos dois anos. É um estilo musical bem aberto, para toda a família, sem classificação etária”, diz. Celebrar os mortos Maxlinder Ramirez – que já levou sua oficina sobre o tema a Madri, na Espanha, onde concluiu seu mestrado em 2014 – explica que, de início, fará uma apresentação sobre os significados do evento para, posteriormente, exibir curtas-metragens relativos ao tema. “Essas festas são realizadas de 31 de outubro a 2 de novembro. Nelas, tal como as praticam as comunidades indígenas no México, celebra-se o retorno transitório à Terra dos entes queridos falecidos”, explica a professora. Em razão de sua importância para a cultura mundial, Día de muertos foi eleito, em 2003, pela Unesco, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Na oficina, os alunos vão construir um altar de Día de muertos nos moldes daqueles que são erguidos no México.
Na manhã desta quinta-feira, no Centro Cultural UFMG, a professora mexicana Priscilla Maxlinder Ramirez estará no festival para ministrar o projeto especial Día de muertos. Na atividade, os participantes serão apresentados a essa tradicional celebração mexicana, que funde ritos pré-hispânicos com as festas católicas que chegaram ao continente com os colonizadores.