Nesta sexta-feira, 9 de setembro, é comemorado o Dia Nacional e Latino-americano da Epilepsia. Para marcar a data, o Grupo de Ações Educativas relacionadas à Epilepsia (Programa Agere), programa de extensão vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB), promove atividades de conscientização sobre a doença. Neste domingo, 11, das 9h às 13h, a Praça JK, no bairro Sion, haverá apresentação de teatro de rua pelo grupo Troupe del Arte, oficina de desenho para crianças e aferição de pressão arterial.Também serão distribuídos cartilhas e promovidos jogos de conscientização. Nesta sexta-feira, o Grupo realizou atividade de conscientização na Faculdade de Medicina. O objetivo das ações, de acordo com Juliana Tavares, professora do Departamento de Fisiologia e Biofísica do ICB, é fornecer informações sobre a doença a fim de contribuir para redução do preconceito com as pessoas acometidas pela epilepsia. A epilepsia é uma condição neurológica crônica caracterizada pela repetição de crises. "Durante essas crises, ocorre uma tempestade elétrica no cérebro. Porém, na maioria dos casos, há um bom controle dessas ocorrências com uso correto da medicação", esclarece Juliana Carvalho Tavares, coordenadora do Agere. "A epilepsia não é contagiosa, mas o preconceito, sim. Vamos espalhar a informação e tirar a epilepsia das sombras", alerta Juliana Tavares, que convida as pessoas a participarem das atividades e a se inteirarem do assunto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima em cerca de 50 milhões o número de pessoas com epilepsia no mundo. As crises se apresentam de maneiras muito distintas, de acordo com a região afetada no cérebro. A crise mais comum é a convulsiva (generalizada tônico-clônica), mas existem também crises de ausência ou com movimentos localizados. Outras informações sobre a epilepsia podem ser consultadas na página do Programa Agere e no site Viva com Epilepsia. (Com Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica do ICB)