Nesta quarta, 5, e quinta, 6, o Projeto República, da UFMG, promove o seminário Impasses do Brasil contemporâneo, que vai reunir intelectuais e escritores para debater a crise da democracia e da república brasileiras com base nos subtemas “público/privado”, “imaginação”, “sociabilidades” e “conflitos”, “O tempo presente é, sobretudo, o sentimento de uma crise. Esse sentimento significa que estamos em presença de uma angústia cuja fonte é o futuro, que segue imprevisível. Diante da angústia, as linguagens da imaginação são como janelas, que, ao servirem para constituir a nossa subjetividade pessoal, também servem para quebrar a solidão: abrem-se da casa para a rua, do espaço privado para o espaço público, lá onde os debates éticos devem ocorrer e no qual é possível falar de bem comum. Esse é o ponto de partida para os encontros desse seminário”, explicam, em texto, os organizadores do evento. Todas as atividades serão realizadas no gramado da Reitoria, em estrutura montada ao lado do caminhão-museu Sentimentos da Terra. A abertura, a partir das 9h de hoje, será feita pela professora Heloisa Starling, coordenadora do Projeto República, e por André Botelho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Em seguida, a cientista política e socióloga Nísia Trindade Lima, pesquisadora da Fiocruz, fará a palestra A biblioteca virtual do pensamento social. A primeira mesa-redonda começa às 10h30 com o tema A política brasileira: conjuntura e história, com Brasilio Sallum Jr. (USP), Juarez Guimarães (UFMG), Eduardo Jardim (PUC-Rio), Robert Wegner (PUC-Rio/ Fiocruz) e o escritor Lira Neto, autor de biografia de Getúlio Vargas. A mediação será de André Botelho, da UFRJ. Ciências e urbanidades é o tema da segunda mesa-redonda, marcada para 15h. A atividade reunirá Jorge Myers, da Universidade Nacional de Quilmes (Argentina), Heloisa Buarque de Hollanda (UFRJ), Lilia Schwarcz (USP) e Maria Elisa Noronha Sá (PUC-Rio). O professor Carlos Antônio Leite Brandão, da UFMG, mediará as discussões. A partir das 19h, a conferência A moda como metáfora para o contemporâneo, com o crítico e ensaísta Silviano Santiago, encerra o primeiro dia do evento Intérpretes do Brasil Às 14h, os professores Angela Alonso (Cebrap/USP), Heloisa Starling (Projeto República/UFMG), Wander Melo Miranda (UFMG) e Helena Bomeny (Uerj) discutem o tema Ingovernáveis: desafiando fronteiras, com mediação de Macaé Evaristo, secretária de Estado de Educação. Conferência sobre historiografia contemporânea ministrada pelo professor Marcelo Jasmin, da PUC-RJ, encerra o seminário a partir das 17h. Os participantes receberão certificados. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-6498 e pelo e-mail projetorepublica@ufmg.br.
As atividades da quinta-feira, dia 6, começam às 9h com a mesa-redonda Interpretações do Brasil, da qual participarão os professores Elide Rugai Bastos e Mariana Chaguri, da Unicamp, Bernardo Ricupero (USP), André Botelho e Antônio Brasil (UFRJ) e o estilista Ronaldo Fraga. A professora da UFRJ HelgaGahyva será a mediadora.