Universidade Federal de Minas Gerais

Lucas Braga / UFMG
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Grupo de estudantes no gramado da Reitoria: evento pretende identificar demandas e políticas afirmativas existentes na Universidade

Ações afirmativas são tema de mesa e de projetos propostos por alunos

segunda-feira, 17 de outubro de 2016, às 15h13

A política de ações afirmativas da UFMG e seus desafios serão tema de mesa-redonda nesta terça-feira, 18, a partir das 19h, no auditório do Centro de Atividades Didáticas de Ciências Humanas (CAD 2), campus Pampulha.

A mesa é parte do diálogo que a Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Prae) tem mantido com setores da UFMG e fóruns da sociedade civil, para identificar demandas e políticas já existentes na Universidade.

Nesta 25ª Semana do Conhecimento, a Prae também promove a apresentação de 34 banners referentes aos trabalhos aprovados em duas chamadas para estudantes, nas áreas de ações afirmativas e apoio a projetos acadêmicos.

De acordo com o pró-reitor Tarcísio Mauro Vago, as chamadas têm como princípio oferecer aos estudantes a possibilidade de realizar eventos com financiamento institucional sem a tutela permanente de professores.

“Ficamos felizes porque recebemos propostas de todas as grandes áreas do conhecimento e dos três campi. Esperamos que, com a visibilidade maior que as chamadas terão na Semana, possamos receber um número ainda maior numa próxima chamada”, pondera.

Academia inclusiva
“Tanto a mostra de trabalhos quanto a mesa têm tudo a ver com a questão da produção do conhecimento e da articulação entre ciência e sociedade, presentes no tema da Semana”, afirma o pró-reitor adjunto de Assuntos Estudantis, Rodrigo Ednilson.

Ele esclarece que, mesmo dez anos depois da implementação das primeiras modalidades de ações afirmativas, a exemplo da Lei de Cotas, existe dentro e fora da Universidade muito desconhecimento sobre o que seriam ações afirmativas. Assim, além de discutir as possíveis políticas para serem implementadas nos diferentes espaços da UFMG, “a proposta é também abordar o que vem a ser política de ações afirmativas e o que não o é”, diz Ednilson.

Em sua opinião, essa política deve ter amplitude e buscar a democratização da produção e da fruição do conhecimento, ou seja, deve envolver a redistribuição de espaços, de recursos e do próprio conhecimento, para a construção de uma sociedade mais democrática e horizontal.

“A participação da comunidade é preciosa. Queremos construir uma política não apenas para determinadas pessoas, mas com as pessoas”, enfatiza o pró-reitor adjunto. Segundo ele, trazer representantes da gestão, do Núcleo de Ações Afirmativas na UFMG e do Fórum de Juventudes da Região Metropolitana, “é uma tentativa de estabelecer esse diálogo entre a Universidade e a sociedade, para construir uma política que possa incluir as diferenças nesse espaço que certamente precisa dar retorno à sociedade”.

Tarcísio Vago caracteriza a mesa como um momento de reflexão para a UFMG pensar sua política de afirmação, discutir e fortalecer a igualdade de condições e de direitos. “Há necessidade de criar políticas para que os jovens consigam entrar na Universidade, permanecer e sair em condições favoráveis”, afirma.

A Pró-reitoria de Extensão também participa da organização da mesa-redonda já que, como lembra Vago, existe um número expressivo de ações de extensão na Universidade que trabalham com ações afirmativas.

Segundo Claudia Mayorga, pró-reitora adjunta de Extensão, esse será um momento propício para discutir com a comunidade acadêmica e outros setores da sociedade a política de ações afirmativas em construção na UFMG.

O professor Rodrigo Ednilson também chama a atenção para a questão da Lei de Cotas, criada em 2012, responsável por corrigir as desigualdades históricas, fazendo “o corpo discente da Universidade mudar consideravelmente”. A partir daquele ano, 50% dos estudantes que entraram na UFMG são cotistas, índice que aumentou gradualmente nos últimos anos. “O Rendimento Semestral Global (RSG) dos alunos que entraram na Universidade pelas cotas é maior ou igual aos estudantes não cotistas, em 74 dos 75 cursos de graduação”, ressalta Tarcísio Vago.

Na UFMG, o Programa de Ações Afirmativas, criado em 2002 na Faculdade de Educação (FaE), congrega docentes e discentes de diferentes unidades acadêmicas e distintas áreas do conhecimento e implementa políticas e práticas de permanência na Universidade.

Foi formado com o objetivo de oferecer a estudantes negros, sobretudo os de baixa renda, possibilidades de continuidade na graduação e, simultaneamente, a ampliação da compreensão da questão racial na sociedade brasileira, a partir de uma proposta pedagógica voltada para a valorização da cultura negra.

Também coordenador do Programa, Rodrigo Ednilson afirma que é propósito do Ações Afirmativas “investir na entrada e na permanência de estudantes também na pós-graduação, e na construção de espaço para pesquisa e produção acadêmica sobre relações sociais no Brasil”.

(Com Assessoria de Comunicação da Pró-reitoria de Extensão)

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