Vertente do campo psicoterápico, a Gestalt-terapia é uma prática desenvolvida nas décadas de 1940 e 1950 que se baseia nas teorias do existencialismo e da fenomenologia para compreender os conflitos humanos. Seu método de ação concentra-se na experiência sensorial concreta e imediata do sujeito (emoções, sensações, corpo, sentimentos, pensamentos, fantasias e sonhos), para, então, entrar em contato com outras camadas (memórias, fantasias, expectativas), num processo em que o terapeuta e o cliente, juntos, exploram as vivências e descobrem não só os bloqueios, mas também as possibilidades de ação. Essa abordagem, que vem se consolidando no país nos últimos anos, será objeto da primeira edição do Congresso mineiro de gestalt-terapia: a prática gestáltica na contemporaneidade, agendada para os dias 17 e 18 de março de 2017. Até o dia 15 de dezembro, interessados em participar do congresso terão valor promocional nas inscrições. O evento é aberto a estudantes e profissionais de psicologia e de outras áreas da saúde. As inscrições podem ser feitas por meio deste link. Em sua primeira edição, o evento visa refletir sobre as bases filosóficas e teóricas da Gestalt-terapia e a diversidade de campos de atuação profissional. A comissão organizadora é formada pelas professoras Claudia Lins Cardoso, do Departamento de Psicologia da Fafich (coordenadora), Saleth Salles Horta e Telma Fulgêncio Colares da Cunha Melo, ambas da Faculdade de Estudos Administrativos (Faed), além de equipe de oito discentes.